Por Franklin Jorge
em seu blog Franklin Jorge
"Já se disse que todo homem, enriquecido pela experiência, devia escrever suas memórias, como uma contribuição à cultura geral, pois toda vida é digna de se contada e transformada em livro, senão como intuito literário, como depoimento humano referto de lições e de exemplos para todos".
Do blogueiro: Pense num lide invocado para justificar a importância - e de fato há, ao meu ver - de algumas biografias ou autobiografias bufas que existem por aí. Franklin se refere ao livro de Francisco Rodrigues da Costa, intitulado de “Saudades” [2005]. Desconheço o livro e autor, é bom ressaltar, mas lembrei de Jairo Lima quando me disse que é preciso a construção de uma pirâmide literária onde haja uma base de livros ruins, de experimentações literárias para se chegar ou sustentar o topo da pirâmide, onde moram os bons livros, os clássicos da literatura.
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Sérgio, conheço Francisco Rodrigues da Costa e posso dar minha opinião. É um figuraço de gente boa. E bom escritor. Excelente memorialista. Seu livro "Folhas de Outono" é uma delícia. Poucos conhecem a vida política do Estado e do Brasil quanto ele. Abraço.
ResponderExcluirBom, nunca fui fã de biografias, mas tenho que reconhecer que os melhores livros que li recentemente são justamente...biografias. Uma é a de Clarice Lispector, escrita por Benjamim Moser. Um trabalho criterioso, impressionamente (e apaixonante). Outra é a de Paulo Leminski ("O bandido que sabia latim", de Toninho Vaz). Essa me deixou sem ar durante um bom tempo. Tem também o Tête-à-tête, de Hazel Rowley, que é uma espécie de biografia não de Jean Paul Sartre nem de Simone de Beauvoir, mas do lendário relacionamento dos dois. E finalmente estou ansiosa para comprar "Pra mim chega", biografia de Torquato neto, poeta marginal, tropicalista, que se suicidou na década de 70 e que inspirou a belíssima canção "Cajuína", de Caetano. Ufa...pra quem não gostava, eu ando totalmente "biografadeira".
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