A melhor edição da revista Palumbo está nas bancas. Acabei de ler esse fim de semana e lembrei das críticas feitas aos títulos e legendas da última edição da revista Preá. A Palumbo comprova o que eu disse. Basta comparar. Os erros de digitação persistem. Raulzito e seu HÁ dez mil anos ATRÁS aparece pelo menos duas vezes. Soube de um novo editor. Nem sei se posso divulgar o nome, mas espera-se maior cuidado - o mesmo cuidado da pauta e dos textos.
A matéria com a história dos cinemas de Natal foi das melhores que li sobre o assunto. Dácio Galvão traz seu know how para comentar a importância de Dona Militana - este texto sim, uma releitura do que já foi dito (mais uma vez comparando com a Preá). A matéria que previ a mais chata ficou demasiado curiosa: o trato do advogado Miguel Josino com o livro é algo inusitado, realmente.
A revista fez papel de internet e adiantou o lançamento de dois importantes livros: o de Moacy Cirne, a respeito do Dicionário do Folclore Brasileiro, de Cascudo; e a biografia de Oriano de Almeida, escrita por Cláudio Galvão. As histórias e causos que vinham sendo uma chatice particular, ganharam outra dimensão nas palavras do artita plástico Flávio Freitas. A entrevista das 10 perguntas também ficou mais interessante, com o produtor e colunista Marcos Sá.
As artes plásticas receberam espaço sortido na revista. Carlos de Souza escreveu matéria de 3 páginas a respeito, tomando como gancho a tal arte contemporânea. Carlão já se manifestou algumas vezes a respeito e, de início pensei em um ensaio, palavras opiniativas. Talvez achasse melhor. Seria um contraponto interessante às palavras de Pedro Costa - artista que tirou um terço do ânus no Salão de Artes Visuais - publicadas na edição passada. E Vicente Vitoriano, como sempre, esbanja conhecimento para comentar a obra de Jota Medeiros, com alguma complexidade de palavras.
A entrevista com Zé Dias está impagável. Engraçado que lia e já esperava um parêntese anunciando as lágrimas do produtor. Foi assim também quando eu, Tácito e a então estagiária Ramilla Souza fizemos uma entrevista com Zé. Achei essa da Palumbo mais interessante. A nossa misturou muitos assuntos e ficou mais bagunçada. Zé Dias merecia esse espaço. E até mais. Tanto que em nenhum momento ficou cansativa, apesar das mais de 5 páginas de reclamações, homenagens, emoções, gratidões e opiniões. Zé Dias uma metralhadora emotiva.
Bela foto de capa, embora tenha ficado sem entender o porquê. Também senti do nome do professor Tarcísio Gurgel no conselho editorial, além do próprio editorial e das opiniões do leitor na página 3. Nada que comprometa esta bela edição. E mais uma vez eu friso: essas opiniões são particulares. Este blog é também opinativo. A intenção não é desvalorizar ou enaltecer a publicação. São opiniões imparciais que talvez sirvam para uma construção de raciocínio ou parâmetro para outras críticas e olhares. E como se dizia com a Preá, vida longa à Palumbo!
[image: O que é o acento gráfico?]
O acento gráfico é um sinal gráfico que se coloca sobre uma vogal para
indicar uma pronúncia específica na língua port...
Há uma hora
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