por Alexis Peixoto
em O Inimigo
Ok, fato: Amy é uma estrela de nível mundial daquelas que mesmo quando não está fazendo nada dá ibope. Assim sendo é normal que durante a passagem pelo Brasil os “companheiros de turnê” Mayer Hawtorne e Janelle Monáe (esta última uma artista interessante de um jeito que a própria Amy jamais foi) sejam ofuscados pela headliner. Corriqueiro e esperado também que hordas de fãs se mobilizem de todo o Brasil, faxinha na cabeça e tudo, para ver e ouvir a diva. Estranho mesmo é ninguém parecer se incomodar que a turnê seja para promover um disco lançado há quase cinco anos e que desde o advento do hype Ms. Winehouse pouco tenha produzido a não ser um EP com o top 5 da obviedade em termos de covers de ska e um punhado de singles sob a tutela de Mark Ronson (vide a ausência de músicas novas no repertório das apresentações brasileiras).
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