segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

2º Baile à Fantasia do Centro Histórico


Sem patrocínio do poder (?) público, o Centro Histórico apresenta uma das programações carnavalescas mais completas da cidade. O produtor Marcelo Veni já me enviou uns quatro releases. Vai ter desde hip hop à festa rave comendo, literalmente, no Centro. E agora o presidente da Samba (Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências) me envia este flyer invocado, apresentado em primeira mão la no Bar de Nazaré, sexta-feira.

Então, na sexta, tentem acompanhar o pique Khrystal, dos sambistas da velha guarda do Nós do Beco e da orquestra de frevo. Lembrando que às 18h, ali pelos arredores do Bar de Nélio (próximo à prefeitura) o bloco Manicacas do Frevo inicia a festa. Antes das 20h, inicia o percurso pelas ruas do Centro guiado pela orquestra de frevo que continua a folia nos jardins da Pinacoteca, no baile do Centro, com início às 20h e sem hora pra terminar.

E Manicaca que é Manicaca se previne, por isso o bloco distribuirá 600 camisinhas durante o percurso da banda e no baile da Samba. Como o calor tá de matar, e Manicaca não pode ficar de "fogo" também será distribuído um abanador para que esse "fogo, não apague, mas fique brando...". Tudo foi feito em parceria entre Manicacas e Samba, e também com o produtor Lula Belmont que montará o bar do Bardallo's no Baile.

4 comentários:

  1. Oi Sérgio,

    Isso não é um comentário.

    O Manicacas fez uma parceria com a SAMBA. Vamos sair juntos.

    Estou enviando o realese do Manicacas e tu coloca direito por aí.

    Valeu.

    Julio Cesar Pimenta

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  2. Sérgio Villar.

    Na minha opinião, haverá patrocínio, apoio do Estado, à promoção do Baile à Fantasia, promovido pela moçada do Beco.
    Não sei quem vai pagar à Kristal (Zé Dias é duro na queda!) e à orquestra (que não é relógio, pra trabalhar de graça).
    Entretanto, contudo e todavia, o local da festança, nada carnavalesco, é um próprio estadual, um vetusto palácio de larga história - tombado, por sinal, pelo IPHAN, e, a meu ver, impróprio para festejos momescos.
    O Estado, pois, patrocina, infelizmente, o reinado de Momo.
    Quem vai limpar o jardim do Palácio, depois da farra, varrendo as camisinhas mil, as latinhas, garrafas, bitucas e bagas e sedas?
    O Estado, Sérgio!
    Com o meu o seu imposto!
    Cordialmente,
    Laélio Ferreira

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  3. Laélio, a Destaque dará um generoso patrocínio ao evento.

    Quanto ao resto, devo concordar. Não é de hoje, os jardins da Pinacoteca servem de palco para eventos. Agora, o prédio inteiro merecia melhor atenção. A Pinacoteca - há muito sem a atenção merecida - poderia se arranjar em outro local. E o prédio tombado seria de melhor serventia, de repente - e de novo -, até como casa oficial do governo.

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  4. Sérgio.

    Você, felizmente, entendeu a minha ressalva.
    O Palácio - pelo menos o jardim - não merece essa destinação. O Carnaval é do povo, é da rua. E o vetusto prédio está sendo desrespeitado, acho eu.
    Lembro - você é muito jovem e eu sou, já, um septuagenário - que, quando eu era rapaz, o então Teatro Carlos Gomes foi, durante poucos anos, usado para bailes carnavalescos, uma esbórnia! Chegaram a retirar as cadeiras do auditório. O povão - uma esculhambação do tamanho de um bonde, muita cachaça e lança-perfume! - rodava, ao som dos frevos, sambas e marchinhas, ladeira acima e ladeira abaixo! Explico: o piso do teatro tinha, e tem, até hoje, um declive, próprio para esse tipo de casa de espetáculos.
    Então, a rapaziada se esbaldava, A farra só terminou quando intelectuais, à época - dentre eles meu pai, Othoniel Menezes -, foram aos jornais e conseguiram, com muito custo, parar com o desrespeito e a baderna.
    Hoje, uns sessenta anos decorridos, o pagode e o desmantelo chegam ao Palácio do Governo - uma jóia arquitetônica do nosso passado, que merece mais respeito e consideração. E olhe, meu caro Sérgio, que o carnaval do Teatro Carlos Gomes, naquela quadra, era muito mais comportado - pelo menos no que tange ao consumo de drogas (pesadas), hoje tão comuns nas adjacências do velho edifício.
    Ótima a sua informação sobre o "generoso patrocínio" da Destaque, irrevelado, até então,
    pelos promotores do inconveniente - a meu ver, ressalvo - evento carnavalesco.
    Será que o discutido "Carnatal" vai se transportar para o badalado Centro Histórico da Cidade Alta?
    Esse povo não bate prego sem estopa, isso lhe garanto, jovem e talentoso jornalista!
    Cordialmente,
    Laélio Ferreira

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