quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O auto natalino estadual

Vi agora a programação do espetáculo natalino promovido pela Fundação José Augusto e achei muito bacana; perfeitamente comparável ao aclamado Auto de Natal, de responsabilidade da Capitania das Artes. E com algumas vantagens: primeiro, acho mais simpático o Anfiteatro do Campus ao Machadão. Ano passado o Auto de Natal parecia mais distante. Era mais difícil visualizar o espetáculo, visto que se assistia do gramado o palco suspenso. Espero terem corrigido ou amenizado o erro com um palco mais baixo. O Anfiteatro, ao contrário, se vê o show do alto.

O texto da poeta Marize Castro (que escreve o Auto de Natal este ano) é indiscutível como poesia e ainda uma incógnita como linguagem de auto natalino. Claro, espera-se um grande texto pelo talento da poeta. Já Racine Santos, que escreve O Auto da Apresentação, é nosso maior teatrólogo, e ainda com direção de João Marcelino, também um grande nome do nosso teatro. Basta dizer que o rapaz já dirigiu vários autos de Natal e dirige os autos mossoroenses, também de grande repercussão nacional.

Outra comparação pertinente são os shows musicais. A prefeitura trará atrações de peso bem maior, como Gilberto Gil, Paralamas, Roberta Sá, Titãs e o time formado por Zé Ramalho, Fagner, Alceu e Elba Ramalho. O governo do estado vem mais diversificado, com Oswaldo Montenegro, MV Bill, o performático Antônio Nóbrega e Cordel do Fogo Encantado, afora várias atrações folclóricas, como também trará o Auto de Natal. No show de Natal, o Anfiteatro assiste ainda Jubileu e Banda, Glorinha Oliveira, Geraldo Carvalho, Galvão Filho, Khrystal e Lane Cardoso.

O espetáculo no Anfiteatro acontece entre os dias 19 e 25 de dezembro. Para abrir as comemorações acontece o Concerto de Todos, um show conjunto da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, com o sanfoneiro pernambucano Dominguinhos. Outra grande atração! A partir do dia 20 e até o dia 25 (com intervalo no dia 24), começa a encenação do auto natalino A festa do menino Deus. Claro, tudo gratuito. Nóix é póbe, mas num é jeca.

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