Por Alex Medeirosem
Sanatório da ImprensaFrançois parece brincar de fazer arte imitando a vida, ou inserindo a vida real na sua traquinagem arteira. O leitor não dirime as dúvidas sobre o que é verdade e ficção quando o contexto da estória fica repleto de algumas conjunturas da história recente.
Para chegar ao desfecho, para desvendar o assassinato da linda Esmeralda, o escritor insere na algazarra do inquérito um cipoal de potenciais criminosos com as mesmas digitais de figuras que transbordam no noticiário cotidiano dos escândalos.
Há políticos corruptos, profissionais liberais promíscuos, fazendeiros sem escrúpulos, jornalistas oportunistas, juristas incultos, matutos espertos, malucos de toda espécie e até padres pedófilos. É a urbanidade mundana representado na órbita da vida rural.
AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário