Uma coisa há que se concordar com as declarações de Crispiniano Neto (diretor geral da FJG) e Ivonete Albano (nova diretora do TAM) publicadas hoje na Tribuna do Norte: as disputadas pautas do Teatro Alberto Maranhão nem sempre são preenchidas com espetáculos de qualidade; pautas que poderiam ceder ocupadas pelos artistas locais.
As primeiras palavras de Ivonete Albano são as de praxe de quem assume cargos públicos: a abertura do diálogo com a classe, a transparência, etc. Nenhuma novidade. A competência e honestidade de Ivonete para o cargo é quase inquestionável. Resta saber se é tão simples a abertura da pauta aos artistas. Muitos fatores estão imbutidos na questão. Vamos esperar.
E o Crispa disse ter exonerado Hilneth porque ela deixou o cargo à disposição quando Iberê assumiu o governo. Nada de incompatibilidade política, como Hilneth afirmou anteriormente. Simples assim? Analisemos: Hilneth do PSB, Gestão da FJA do PT. Hilneth reclamando da administração da FJA em razão dos projtos parados, inclusive o Auxílio Montagem que Ivonete disse pretender retomar...
Agora, é competência da Fundação José Gugu exonerar e nomear. Se a direção aposta no trabalho de Ivonete Albano para revigorar o TAM, nada de errado. É opção. Questão de gosto, inclusive, de quem acompanha mais de perto a situação. Assim como ela também tem o direito de reclamar porque também sente na pele a mesma angústia da má administração.
Só acho que faltou o tal diálogo prometido por Ivonete, entre Fundação e Diretoria do TAM. Está insatisfeito com o número de pautas desqualificadas no TAM, que tal reclamar, "puxar as orelhas" de Hilneth? É um problema pontual dentre outras ações benéficas ao Teatro, sobretudo em sua estrutura física. E como observou a própria Ivonete, a pauta preenchida do TAM é fator positivo. E está assim há uns bons anos.
O que tá bom nessa fotografia do Teatro é ele "batendo o olho".
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