Por Hélio Campos MelloDiretor de Redação da Brasileiros
O Brasil chegou ao oitavo lugar no ranking das economias mundiais. Estava em 11º e, se tudo continuar caminhando do jeito que está, deverá chegar ao 5º lugar. Quem diz isso é a consultoria PriceWaterhouseCoopers, como conclusão de um estudo que nos coloca - em 2025 - atrás apenas de China, Estados Unidos, Índia e Japão. A The Economist, em reportagem de capa no começo do ano, confirma e acrescenta que a nossa economia cresce a uma taxa de 5% ao ano e deve ganhar mais velocidade com a exploração de petróleo. Diz também a revista inglesa que "sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, um ex-líder sindical que nasceu na pobreza, o governo tem trabalhado para reduzir as marcas das desigualdades". Isso é muito bom.
Já uma pesquisa publicada na edição inglesa da revista Esquire, de março de 2010, mostra que a maioria dos ingleses prefere vinho a whisky, é contra a Guerra do Afeganistão e está preocupada com a queda dos cabelos. Claro, eles também se preocupam com terrorismo, com suas famílias e com seus empregos. E o que nós temos a ver com isso?
Nada, se não fosse o fato de que os pesquisadores também quiseram saber de suas impressões sobre a primeira década deste milênio. E, lá, publicaram algumas cretinices do tipo: "Está tudo igual como era antes, só que agora com iPod" ou "A apatia venceu, mas também não havia nada que pudéssemos fazer em relação a isso"; e uma frase que continha um vergonhoso neologismo. Vejam: "Essa é uma década com um crescente sentimento de brasilificação - ou seja, o aumento do abismo que separa ricos de pobres". Isso é muito ruim.
Pior que o neologismo só mesmo o que há de verdade nele.
Por mais que o atual governo tenha privilegiado as camadas mais pobres da população, que a política econômica tenha criado uma nova classe média com a ascensão dos mais pobres, este é um País gigantesco, como gigantescos são seus problemas. Pode-se dizer, então, que a má notícia é que muito ainda há por fazer, e a boa, justamente, é que muito ainda há por fazer. Portanto, mãos à obra. Antes, durante e depois das eleições.
Mãos à obra é um dos lemas da revista Brasileiros. Para nos ajudar a tocar este projeto que chega ao número 33 e que, basicamente, aposta no Brasil, sua potencialidade e em seus personagens, se agregou a nossa equipe o talentoso Ricardo Battistini. Será sua responsabilidade trazer parceiros comerciais, anunciantes e fazer a revista ser cada vez mais conhecida. No Brasil e fora dele. Com Ricardo, chegam Fabiano Fernandes e Rogério Nunes. Gislaine de Oliveira nossa assistente de circulação completa o grupo. O leitor vai perceber que, já nesta edição, todos eles colocaram suas mãos à obra.
E isso é uma boa notícia
Na foto desta página, a vista que se tem é da porta de entrada do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. A escultura é do mineiro Alfredo Ceschiatti. E Brasília, que faz aniversário, ganha da Brasileiros um especial de 30 páginas. Bom proveito.
OBS: Esta é a mais nova edição e já está toda disponível na internet
AQUI.
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