Nova York, Eu Te Amo manteve o excelente nível da franquia iniciada com Paris, Eu Te Amo e que incluirá também um longa com vários contos cinematográficos para o Rio de Janeiro. Entre os curtas que compõem o filme, se vê a hostilidade típica dos novaiorquinos, a solidão em meio à multidão, a vocação cosmopolita, o racismo, e principalmente, a necessidade das boas relações interpessoais, também visto em Paris, Eu Te Amo. Outro fator recorrente nas duas séries é o tom melancólico e a sensualidade atribuidos às metrópoles. Em Paris é bem justificável pela própria atmosfera da capital francesa. Em Nova York, sinceramente, não vejo isso. Ainda assim, funcionam como tempero para amarrar a narrativa de forma coesa e até poética, em alguns casos. Nova York, Eu Te Amo mostra uma cidade humana, demasiadamente humana por trás daquele ritmo frenético, tantos arranha-céus e preconceitos ideológicos.
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