quarta-feira, 8 de abril de 2009

R$ 4 mi para a cultura do RN

A governadora Wilma de Faria assinou faz alguns minutos o decreto que estabelece teto de R$ 4 milhões ao ano de renúncia fiscal à Lei Câmara Cascudo de incentivo à cultura local. A medida será publicada amanhã 9) no Diário Oficial do Estado (DOE). É desnecessário ressaltar a importância e generosidade do valor e da assinatura, tampouco o que o Governo do Estado tem procurado fazer pela cultura local e não tem conseguido. Motivos? Vejam a foto mais abaixo, tirada durante a mesma reunião de alguns minutos. Talvez seja fadiga.

Enfim, para quem desconhece, a Lei Câmara Cascudo de incentivo à cultura é uma lei estadual que, através da renúncia de ICMS, busca estimular a cultura local. Nos últimos seis anos (2003-2008), o Governo do Estado financiou projetos culturais – através da Lei – que somam investimentos de mais de R$ 27,2 milhões. Do total destes recursos, R$ 21,9 milhões foram de renúncia fiscal (recursos do Governo) e o restante (R$ 5.2 milhões) das empresas privadas capitalizadas pelos projetos culturais.

Nesses seis anos, foram beneficiados 411 projetos culturais nas mais diversas manifestações. Os projetos são selecionados por uma comissão responsável pela análise de cada uma das propostas apresentadas, como a IV Feira do Livro de Mossoró, o projeto Artes da Vila, o Festival de Música do Beco da Lama (MPBeco), o Circo da Luz, entre outros. Somente em 2008, o Governo do Estado financiou quase R$ 1 milhão em projetos, por intermédio da Lei. Somente o Mada papou redondos R$ 100 mil do Governo. Mas não vamos discutir isso agora para não fazer barulho. Zzzzzz

6 comentários:

  1. kkkkkk...

    Sérgio, você também não perdoa nada, né?

    Boa...

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  2. O interessante em tudo isso, Sérgio, é que o Caderno Viver, da TN, em primeira página, constatou que a cultura do RN está encolhendo. E encolhendo quando nunca essa mesma cultura teve tanto dinheiro para se fazer ver e deixar algo de concreto para a população.
    Dinheiro tanto que não chegou aos artistas, que continuam pobres, muitos dos quais sem a mínima condição de tocar sua própria produção.

    Crise de gestão, talvez.

    Bom seria se tanto Capitania quanto FJA disponibilizassem em suas páginas virtuais tudo o que diz respeito aos projetos aprovados, inclusive prestações de contas.

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  3. Oi, Serginho, tudo bem, amigo? sempre leio seu blog.

    Parabens pela cobertura que vc faz sobre a cultura no Estado. Outra cosa:

    A Fotografia do "Crispiniano Boi Neto", o Boi da Fundação José Augusto -já ouvi falar nesse apelido na rua e noutros lugares, a alcunha parece bem apropriada!!

    Parabéns
    Flávio César

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  4. Olá, Sérgio. Me falaram dos eu blog e resolvi acessar. Foi um tio meu que comentou o que viu.

    Esse gordo vagabundo dormindo é o tal do Crispinicando Neto?

    Valeu!

    Wlaunir Segundo

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  5. Dunga (acho que foi vc que escreveu esse comentário cuja autoria é o site Alma do Beco), amanhã o DN sai com matéria a respeito dessa renúncia fiscal. Dá uma sacada. Vai dar uma ampliada no assunto.

    Abraço!

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