O poema improvisado de Nei Leandro, entregue à poeta Jânia Souza durante o Dia da Poesia, repercutiu na vizinhança blogueira. O poeta Jairo Lima (perdoe-me, Serejo, por não descrever todas as múltiplas atividades do cara) recebeu via Laélio Ferreira (aguçado sujeito que percebeu meu erro "na plateia") e, finalmente, recebeu resposta do autor de Ojuara - mítico personagem da nossa literatura. E só uma observação: as palavras de Nei parecem duras, mas foi tiração de onda. O vi ontem quando eu almoçava num restaurante da cidade, com uma patota bacana, convidada por Carlos Fialho. Mais uma vez ele usou da doce ironia. É uma figura ímpar, que será remunerada pela participação do ENE este ano (justa reclamação sua), como todos os outros convidados locais. Segue o fuzuê:
Enviado por Laélio Ferreira
DEU NO BLOGUE “DIÁRIO DO TEMPO”
(Sérgio Vilar)
"Segunda-feira, 13 de Julho de 2009
Da "indiscrição" de Nei Leandro
Poema escrito de improviso por Nei Leandro de Castro durante um debate no Dia da Poesia, em março. O garoto maroto entregou à poeta Jânia Souza, que também integrava a mesa. Eu estava na plateia (sic) para ver e escrever a matéria pro DN. Quando ouvi a poesia, copiei e coloquei no texto. Semana passada, quando fui à casa dele, comentei do episódio. Ele riu e disse, em tom de pilhéria: "E foi publicado? Mas rapaz, que indiscrição".
Neste dia
dedicado à poesia
eu quero dizer versos
quase perversos
aos teus ouvidos
na planície da cama.
Não, não importa
se não me amas.
Mas se tiveres ternura
meu amor se inflama.
(Nei Leandro de Castro) "
Copiei e, pela cópia, dou fé.
Laélio Ferreira
REPASSANDO O ESCLARECIMENTO DE NEI LEANDRO:
Enviado por Laélio Ferreira
Laélio,
Só um reparo: Sérgio não ouviu e copiou o poema, pois precisaria ter uma memória boa demais para tanto. Ele pediu emprestado o poema a Jânia e o publicou no Diário de Natal. Fela da gaita indiscreto!
Abração,
Nei.
• Só assim o grande Nei Leandro dava o ar de sua graça neste phantasmagórico site. Rs.
(Ecto, o phantasma da Kriterion)
Enviado por Sérgio Vilar
Só um adento, grande Jairo: o polêmico poema escrito à poeta Jânia Souza foi lido (ou comentado, não lembro) pela mesma durante a mesa de debate na Funcarte. Ou não saberia dele. Tomei emprestado o guardanapo onde foi escrito e até pedi ao próprio Nei que me tirasse uma dúvida quanto a uma palavra rabiscada, o que de pronto o nobre e estimado tirador de onda me atendeu (rs). E salve Nei Leandro!
• E salve Sérgio Vilar, sem o qual o poema do Nei não chegaria pra galera nem pra esse Papo Furado. Um abraço, meu irmão.
(Ecto, o phantasma da Kriterion)
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