quinta-feira, 9 de julho de 2009

A memória viva de Nei Leandro

Uma beleza o Memória Viva com Nei Leandro de Castro agora há pouco pela Tv Universitária. Participaram junto com o escritor e apresentador do programa, Tarcísio Gurgel, velhos amigos de Nei: o advogado Marcos Guerra e o jornalista Woden Madruga.

Achei mais interessante as duras críticas que Nei Leandro fez à adaptação de seu livro As pelejas de Ojuara ao cinema, pelas mãos de Moacyr de Góes. Até então sabia do desgosto do autor com o filme. Desconhecia que fosse tanto.

A criação da personagem Mãe de Pantanha também foi uma cômica revelação. Outra passagem engraçada foi a provocação de Tarcísio Gurgel quanto aos cachês não-pagos para Nei após suas palestras. O autor do mais novo livro do mercado potiguar - A Fortaleza dos Vencidos - avisou que cansou de palestrar de graça e só participa agora mediante cachê. Mesmo que para eventos locais, quando geralmente nada cobrava.

Aproveito o ensejo para adiantar, e que ninguém nos ouça, que Nei Leandro é um dos convidados já confirmados do Encontro Natalense de Escritores deste ano.

Na noite de autógrafos de ontem, um bom público. Como tem sido nos últimos lançamentos. Não pude ir ao de Cefas Carvalho e ao de Cassiano Arruda. Mas soube do sucesso, sobretudo da fila recorde do último.

O melhor não foi o bate-papo com alguns amigos na Siciliano ou algumas pautas discutidas e agendadas, mas as palavras do escritor no autógrafo do livro. Afora o adjetivo elogioso ocultado pela modéstia do blogueiro, há muito não me colocava na esfera da "nova geração". As palavras massagearam o ego deste mancebo passado dos 30.

E não é pouca coisa. Aposto que ninguém coloca mais Alex de Souza na nova geração (rs).

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