sábado, 5 de março de 2011

Atrás do carnaval do Manicacas e da Samba só não vai quem já morreu

Regresso da comemoração do bloco Manicacas do Frevo e do Baile à Máscara do Centro Histórico, e depois de muitas cervas merecidas, confirmo: repassei o troféu Rolo de Macarrão ao professor Kilder. Por favor, menos malhação neste 2011 (rs). E se vale o óbvio: o repertório de Khrystal para o show Brilho de Beleza está impecável. Quando tocou meu companheiro de reflexões sonoras Sérgio Sampaio eu quase fui ao céu (ou ao inferno dos poetas malditos). Mas tem MPB dançante, frevo, marchinha, reggae e a música potiguar. Perfeito. Saí quando a velha guarda do Nós do Beco - o nosso Samba Social Clube - subiu ao palco e tocou as primeiras canções. Magistral. Agora, deixo minhas ressalvas: o único banheiro para homem e outro para mulher causou inúmeros transtornos. O cheiro de ambos (principalmente o do mulheril) estava horrível. Vi muitas descerem as escadas ao lado para "mijarem" lá embaixo. Enquanto os homens despejavam ao lado do banheiro químico. E quem vai pagar o pato é o Governo. De resto, uma festa organizada, com grande público e gratuita. Um público eclético, de formadores de opinião, o povão, autônomos, produtores e curiosos. E que se faça notar à Funcarte para o próximo ano. E o título, a despeito da exoneração oficial de Rodrigues Neto e nomeação de Roberto Lima (como este blog noticiou), é sem qualquer ironia, acreditem.

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