terça-feira, 1 de março de 2011

Pobre meu pai

Deu saudade do véi. E parece ter arrastado todas as saudades diárias nesses mais de dois anos sem ele. Talvez seja esse período de alegria onusta provocado por Momo; talvez seja essa alegria inexplicada do Zé Pereira, tão perigosa. Sempre achei as alegrias demasiadas um passo ao abismo. Talvez o abismo seja a quarta de cinzas. Sei lá. Talvez o Pierrot deva saber. Aliás, paragrafozinho cheio de 'talvez'. Lembrei do Trio Irakitan, com Quiças, quiças, quiças. Papai adorava. Mas fico com meu chará. Ele entende mais a minha saudade.

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