terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Depois da mulher melancia, a mulher sofá

Pura maldade. Depois da Mulher Melancia e Mulher Melão, estão chamamando a distinta, elegante e simpática primeira dama deste país escroto, dona Marisa, de Mulher Sofá. Vejam só o porquê:


De Zé Dias no Twitter e o Pe Fábio

O produtor musical Zé Dias tuitou o seguinte:

"Entendo de custo de show. Acho que o do PADRE, pela data, está certo, agora poderia o sacerdote doar um pouquinho ao GISELDA TRIGUEIRO".

Argumentei, então, que nenhuma capital brasileira havia aceito pagar tal quantia (R$ 221 mil) e que o valor de R$ 90 mil do jatinho que trouxe o padre era um absurdo. Eis o que Zé Dias - conhecedor dos meandros do show bussiness - comentou:

"Sergio, Para se livrar de diversos empenhos (TRASLADO, HOTEL, DIARIA DE ALIMENTAÇÃO ETC), contrata-se um show BANCADO. Se a empresa acrescentar o valor dos impostos e a comissão dela, sento com você e mostro um valor aproximado para uma data como o NATAL. Vivo num país em que ao se ligar para alguns artistas, eles falam: CACHÊ COM OU SEM NOTA FISCAL. Está errado e vou me calar. Se mexer fede. Vivo num país onde artista pede 550 kg de excesso de BAGAGEM. O Showbunisses é uma grande mentira. O Padre se acha um artista e, como tal, a empresa que cuida dele trata-o como ARTISTA DE PONTA".

E disse mais:

"Para finalizar. Fiz um grande nome da MPB e o Camarim custou R$ 2.800,00 e ninguém tocou num salgado. EXAGERO, IDIOTICE MINHA viver nesse meio. Certo cantor famoso, pediu um VECTRA 2009. Chegou um 2008 no aeroporto. Ele falou para o MOTORISTA que se não trocasse, ele não ia ao show".

Mais uma definição para Arte Contemporânea

"A arte contemporânea está em grande parte mercantilizada e industrializada. No princípio do século passado, Duchamp demonstrou que bastava mudar o urinol de sítio e posição para ele nos interrogar como, digamos, um quadro. Não é por grandes obras serem produzidas por génios desplicentes que acabam a ganhar fortunas que devemos, numa espécie de snobeira invertida, desprezá-los. Apenas os critérios mudaram e a arte deixou de ser, dominantemente, a arte do 'belo'".

Do escritor Luís Soares, pinçado do blog do jornalista Franklin Jorge (grifo meu)

Quem mais faturou no Carnaval 2009


O escritório do Ecad enviou nada mentos que 7.342 malas-diretas para usuários de música como hoteis, bares, restaurantes, clubes, promotores de eventos, prefeituras, associações, casa de diversão e a este jornalista que vos escreve com o objetivo de esclarecer e conscientizar os usuários de música sobre a importância do pagamento dos direitos autorais nos bailes e eventos carnavalescos.

O material esclarece que o promotor de eventos carnavalescos deve entrar em contato, previamente, com a unidade ou representante do Ecad mais próximo de sua região para solicitar a autorização e pagar a devida retribuição autoral pelo uso das músicas. O pagamento deve ser feito somente por meio de boleto bancário. Se o usuário não for o organizador do evento, ele deve solicitar ao responsável a cópia do boleto quitado, a fim de evitar ser responsabilizado solidariamente pelo não pagamento do direito autoral.

A Lei dos direitos autorais determina que em qualquer execução pública de música devem ser pagos direitos autorais aos seus criadores. Mesmo as músicas mais antigas, cujos autores já faleceram, têm os seus direitos garantidos, pagos aos seus familiares, até 70 anos após o seu falecimento. É importante ressaltar que muitos autores recebem direitos autorais de execução das suas músicas apenas no período de Carnaval, principalmente os compositores de marchinhas.

E como vivemos em um eterno big brother, os eventos carnavalescos serão gravados por, aproximadamente, 140 operadores do Ecad que utilizarão o Ecad.Tec Som, equipamento que grava a execução de músicas de forma automática e 100% digital. Os usuários que têm dúvidas sobre o procedimento para solicitar autorização para execução pública musical podem obter mais informações no site www.ecad.org.br.

RANKINGS CARNAVAL 2009

Músicas mais tocadas no Carnaval 2009 em todo o Brasil

Cabeleira do Zezé – João Roberto Kelly / Roberto Faissal
Me dá um dinheiro aí – Homero Ferreira / Glauco Ferreira / Ivan Ferreira
Mamãe eu quero – Jararaca / Vicente Paiva
Marcha do remador – Castelo / Antônio Almeida
Cidade Maravilhosa – André Filho
Mulata Ye Ye Ye – João Roberto Kelly
Teu cabelo não nega – João Valença / Lamartine Babo / Raul do Rego Valença
Vassourinhas - Vassourinhas / Batista Ramos / Mathias
Jardineira – Humberto Carlos Porto / Benedito Lacerda
Maria Sapatão – Carlos / João Roberto Kelly

Autores com maior rendimento no Carnaval 2009 em todo o Brasil

João Roberto Kelly
Braguinha
Lamartine Babo
Carlinhos Brown
Manno Góes (da banda Jammil e Uma Noites)
Haroldo Lobo
André Filho
Durval Lelys
Alain Tavares
Jorge Ben Jor

Músicas mais tocadas no Carnaval 2009 em todo o Brasil, em shows (trios elétricos etc)

Cadê Dalila - Carlinhos Brown / Alaim Tavares
Beijar na boca – Blanch / Rogério Tom
Quebra aê – Durval Lelys
Praieiro – Manno Góes
Exttravasa – Sérgio Rocha / Jean Carvalho / Adson Tapajós / Zeca Brasileiro
Simbora – Rafael Pereira / Daniel Ramon
100% você – Alexandre Peixe / Beto Garrido
A fila andou – Alexandre Peixe / Beto Garrido
País tropical – Jorge Ben Jor
Eva – Katamar / Umto / Ficarelli

Autores com maior rendimento no Carnaval 2009 em todo o Brasil, em shows (trios elétricos etc)

Durval Lelys
Carlinhos Brown
Mano Goes
Dinoel
Arlindo Velloso
Vicente Mattos
Alexandre Peixe
Alaim Tavares
Beto Garrido
Jorge Ben Jor

Segredo para toneladas de seguidores no Twitter



Clique na imagem para ver ampliada.

We Are The World pelo Haiti


Celine Dion, Justin Bieber, Usher, will.i.am, Toni Braxton, Barbra Streisand, LL Cool J e outros astros regravam "We ARe The World" em Los Angeles (01/02/2010)

Por Dean Goodman

LOS ANGELES (Reuters) - Cantores, rappers e atores famosos como Barbra Streisand, Kanye West e Miley Cyrus deixaram seus egos do lado de fora para gravarem uma nova versão de "We Are the World", em benefício das vítimas do terremoto no Haiti, 25 anos depois dessa canção servir para alertar o mundo sobre fome na África.

Nenhum dos participantes originais da gravação foi chamado para a nova versão, mas o estúdio em Hollywood foi o mesmo, assim como a direção artística do maestro Quincy Jones e de Lionel Richie, um dos autores da música.

Ao todo, mais de 70 astros emprestaram suas vozes à gravação, e todos pareciam mutuamente encantados. "Como celebridades, somos fãs uns dos outros, então estamos todos pegando autógrafos e números (de telefones)," disse Natalie Cole após a gravação de segunda-feira.

Celine Dion, Streisand e Tony Bennett pareceram atrair mais olhares. O galã canadense Justin Bieber, de 15 anos, brincou dizendo que pediria ao seu novo amigo Akon que conseguisse o telefone de Nicole Scherzinger, da banda Pussycat Dolls.

Versão original de "We Are The World"
Streisand, notória perfeccionista, gravou várias vezes os versos originalmente cantados por Diana Ross, soando cada vez melhor que na anterior. A jazzista Patti Austin entrou na cabine de gravação para orientá-la.

O guitarrista Carlos Santana cantou junto, embora não seja cantor. Dois dos Beach Boys, Brian Wilson e Al Jardine, pareciam se ignorar.

O tenor Josh Groban descreveu o evento como "caos inspirado". "É ótimo ver tantos artistas legendários suando a camisa. Tudo mundo deixou seu ego na porta", disse ele, referindo-se ao pedido feito por Jones na sessão original, em 1985.

"Ficar ali no meio de um sanduíche entre Barbra Streisand e Weezy (o rapper Lil Wayne) foi pessoalmente uma experiência criativa que acho que jamais terei o prazer de ter novamente", acrescentou Groban.

Já Lil Wayne contou que sua mãe lhe pediu uma foto da cantora Gladys Knight.

Wayne era um dos muitos rappers na gravação, junto com nomes como Key West, Snoop Dogg, Drake, LL Cool J e will.i.am, do Black Eyed Peas.

"Atualmente, o hip-hop é o rock'n'roll para muita gente no mundo todo", disse Jones, explicando a ausência de equivalentes contemporâneos de destaques da gravação original, como Bruce Springsteen, Bob Dylan e Paul Simon.

Carnaval em Parnamirim

O prefeito Maurício Marques faz hoje o lançamento oficial da programação do Carnaval 2010. Será a partir das 20h, no restaurante Paçoca de Pilão, em Pirangi do Norte. A "animação" será da banda Verdadeira Chama. Durante o lançamento, haverá o concurso para escolha do Rei Momo e da Rainha do Carnaval. Este ano 21 candidatos disputam os
títulos, sendo 13 “rainhas” e oito “reis”.

E aí vem o melhor, com a festança dos cofres parnamirinenses: abertura do Carnaval com o cantor baiano Ricardo Chaves, na sexta-feira (12). Na ocasião, o prefeito entrega a chave da cidade ao Rei e a Rainha. Nos outros dias a animação será das bandas Chicana, Forró da Pegação, Fera Samba, Pura Tentação, Cavaleiros do Forró, além de Serginho e Pimenta Nativa. E viva a baianidade nagô.

Agonia em vez da alegria


Essa é a segunda ou terceira matéria em que fujo da pauta pensada e me rendo às novas reclamações e dificuldades enfrentadas pelos heróis carnavalescos desta cidade. O Diário de Natal já noticiou a agiotagem nos bastidores do carnaval da cidade. Agora, o até então desconhecido monopólio na venda de materiais às escolas de samba e o dinheiro ainda preso nos cofres municipais, ainda não. Muitas mídias entraram engoliram o oba-oba dito na coletiva de imprensa convocada pela Funcarte na divulgação das verbas às escolas de samba. Na contramão, a governadora libera R$ 150 mil diretamente aos representantes das agremiações e salva a pátria por mais alguns dias, sem que o bolo das dívidas junto aos agiotas aumente. A opinião é unânime: este tem sido o pior momento do carnaval de Natal dos últimos anos.


O clima de empolgação com as proximidades do carnaval dá vez à agonia dos carnavalescos na montagem das escolas de samba. A menos de duas semanas da abertura oficial do período de Momo, apenas parte da verba municipal foi liberada. Alguns presidentes das agremiações demonstram desespero. Outros, desinformação. E todos têm histórias de dificuldades para contar.

A prefeitura prometeu R$ 15 mil para cada escola de samba do grupo A. Até a última quarta-feira haviam sido liberados R$ 8 mil de crédito para compra de material na loja Ponto dos Botões. Até o início da tarde de ontem muitos presidentes de escolas sequer sabiam da liberação de mais R$ 4 mil e disseram ter tomado empréstimo a agiotas para cobrir custos extras.

A prática da agiotagem nos bastidores do carnaval natalense tem sido prática constante. Todas as escolas já recorreram a empréstimos extras com a promessa de pagamento caso a escola consiga boa pontuação e, consequentemente, valores mais altos de premiação. Segundo carnavalescos, a grande maioria está endividada. A estimativa é que em poucos anos os desfiles das escolas de samba possam acabar após a falência das principais agremiações.

O valor baixo e o atraso na liberação da verba é apenas alguns dos pontos reclamados pelos carnavalescos. Outro, é quase uma questão de monopólio. O Ponto dos Botões é a única loja de Natal apta a vender material para a montagem do carnaval. É unânime a reclamação entre os diretores de escolas o preço alto e a falta de opções na loja. Segundo os carnavalescos, outras lojas “dormem no ponto” porque podiam ganhar algum dinheiro extra no período.

“Infelizmente estamos presos a esta loja. Se a prefeitura liberasse, pagaríamos transporte para Recife, comeríamos, compraríamos nosso material e ainda voltaríamos com dinheiro”, afirmou o presidente da agremiação Unidos de Areia Branca, Gilvan dos Santos. O presidente da Associação das Escolas de Samba e Tribos de Índio (Astin), Evaldo da Silva afirma que mesmo em São Paulo ou Rio de Janeiro se consegue comprar uma quantia três vezes maior de material.

Mesmo com o pouco dinheiro liberado aos 43 minutos do segundo tempo e à mercê dos preços de apenas uma loja, carnavalescos ainda conseguem levar seus sambas-enredo à avenida. Para o presidente da agremiação Balanço do Morro, Dido, as escolas iniciam o trabalho antecipado com o que ganham de doações a partir de grupo de amigos e influências junto ao empresariado. É muito pouco, segundo ele. “Dá pra começar alguma coisa”.

O trabalho de montagem das alegorias e alas começa mesmo com os recursos da prefeitura. “Eles divulgaram a liberação do dinheiro, mas ainda estamos aguardando. Até agora, apenas o crédito para compra na loja. Precisamos pagar costureira, aderecistas...”, reclamou Dido. Sua escola deve conseguir patrocínio extra junto à prefeitura de São Gonçalo do Amarante, homenageada pela escola este ano.

A escola Acadêmicos do Morro já recebeu apoio extra. E veio de uma banda do momento. Com o samba-enredo “21 anos grafiteando e fazendo emoções ao vivo”, a escola vice-campeã em 2009 homenageia a Banda Grafith e espera vencer este ano com um desfile mais incrementado. O vice-presidente da Escola, Dicarlos, preferiu omitir os valores doados pela Banda. “Do município acho que só receberemos na quarta-feira de cinzas. Nunca vi um carnaval tão pobre”, opinou.

A tradicional Malandros do Samba teve menos sorte. A homenagem um centenário das ferrovias da cidade não mereceu um centavo da CBTU, “para nosso desprazer”, reclamou Kerginaldo Alves. “Estou há 52 anos no carnaval de Natal e só vi um período bom: o da prefeita Wilma de Faria. Para provar que ela prestigia, mesmo governadora e sem a obrigação de patrocinar nada, doou este ano 150 mil diretamente às escolas. Enquanto isso, a prefeitura só liberou o crédito pra compra em loja”, reclamou o carnavalesco que busca este ano o 33º título da escola.

Além dos R$ 15 mil às escolas do Grupo A, a prefeitura também prometeu R$ 12 mil às agremiações do grupo B. As tribos de índio receberão R$ 10 mil (grupo A) e R4 8 mil (grupo B). As sete escolas do grupo de elite do carnaval de Natal que desfilarão na segunda-feira de carnaval este ano, são: Balanço do Morro, Malandros do Samba, Unidos de Areia Branca, Acadêmicos do Morro, Império Alecrinense, Grande Rio do Norte e Em Cima da Hora. A campeã de 2009, o Unidos do Gramoré, desistiu de competir este ano por falta de patrocínio.

* Matéria publicada hoje no Diário de Natal

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Tuitando com Cinthia Lopes

cinthialopes01 tecladista potiguar Eduardo Tauffic ganha prêmio de melhor instrumentista em Festival de Salvador - 1º Festival Nacional das Rádios Públicas

Por Gustavo de Castro

"Ela não chorava lágrimas, mas pedras de sal. E aquelas pedras foram caindo ao chão fazendo o barulho que faz a dor-de-mundo quando bate no peito. Os goles da angústia, o marulhar arrepiante da desgraça, sonavam nela qual fole de cego na estrada.

Quando o homem sofre, disse ela, Deus sorri e gargalha!"

(Do livro Poemas Vis)

Do blogueiro: Recebi hoje o livro do jornalista Gustavo de Castro, editado pela sua Casa das Musas. A publicação é dividida em duas partes. A primeira, de onde extraí o texto acima, mescla a poesia à prosa de maneira fluente. E esse caldo, assim, grossinho e bem temperado, é coisa para poucos. A segunda, intitulada Estanhos, é o poema propriamente dito. Preferi a primeira, embora o talento do poeta-jornalista perfume todo o livro. Deixo alguns pedaços da carne abaixo para degustação alheia:

Gosto de matemática
Não sei se é
algo nos rtmos
numes vazios
decimais
em mim.

Só sei que gosto de mate
com chocolate. Mate com
leite. Mate com máquinas.

Matemática. Ninguém é
capaz de entender tua
dez serventia.

Pra que serve um zero
à esquerda
igual
a mim?

Artes Visuais - inscrições

As inscrições para o 13º Salão de Artes Visuais da Cidade do Natal se encerram nesta sexta-feira. O salão tem como finalidade divulgar a produção artística na área das artes visuais. Poderão se inscrever artistas residentes no Rio Grande do Norte há mais de dois anos, com obras inéditas produzidas a partir de 2008. O artista potiguar Rossini Perez será o homenageado desta edição, que irá selecionar 18 artistas nas categorias: Desenho, Escultura, Intervenção Urbana, Fotografia, Gravura, Instalação, Poesia Visual, Objeto, Performance, Pintura, Vídeo Arte e Arte Digital. Os artistas selecionados receberão cada um a premiação no valor de R$ 1.350,00 e pela primeira vez haverá uma premiação para a realização de dois ensaios teóricos no valor de R$ 1.000,00 cada. A inscrição é gratuita e deve ser feita até o dia 05 de fevereiro no núcleo de Artes Visuais da Funcarte, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Informações pelo telefone 3232 4599.

Do Meirinhos do Forró

O CD Sabor de Raiz, de composições de Nelson Freire interpretadas pelo Meirinhos de Forró realça uma parceria “possibilista”. Canções como Sabor de Raiz, Canção Pro Seu Sorriso e De Bem com a Vida, mostram isso. Estranhei a pouca participação de Ana Cláudia Freire no vocal do trio. A voz da menina impressiona. A mudança fácil do agudo ao grave mostra amadurecimento vocal. Seria uma voz feminina para contrapor o grave afinadíssimo do vocalista Cláudio e à sanfona arretada de Clauberto.

Carnaval daqui

Golaço no ângulo marcou a mentora da organização do Carnaval 2010 de Natal, Cristina Medeiros, ao chamar o competente produtor Nelson Rebouças para promover 20 shows com artistas locais no reinado de Momo. O projeto recebeu o nome de Escute Que é Daqui. São dez talentos potiguares responsáveis por dois shows, cada, espalhados pelos pólos tradicionais da cidade. São eles: Júlio Lima, Pedrinho Mendes, Geraldo Carvalho, Orquestra Boca Seca, Romildo Soares, Esso Alencar, Carlos Zens, Mazinho Viana, Carlos Bem e Paulo Ricardo.

Resultados da 15ª Fiart

A 15ª Feira Internacional de Artesanato aconteceu durante dez dias no Pavilhão das Dunas do Centro de Convenções. Encerrou domingo e contabilizou bons números em todos os aspectos de sua realização, segundo o coordenador do evento, empresário Neiwaldo Gudes.

No aspecto da visitação, os índices foram os esperados, com turistas e natalenses lotando os corredores da Fiart, numa previsão de entrada em torno de 70 mil pessoas, entre pagantes e cortesias. A satisfação dos que foram à Fiart foi medida pela Smart, instituto de pesquisa contratado pelo Sebrae, que tabulou o quesito "ótimo" em mais de 90% das pessoas consultadas.

Com relação ao artesão, Neiwaldo ressalta que eles responderam ao questionário dizendo que alcançaram sucesso com as vendas, sendo o que esperavam, revelando ainda que contatos comerciais foram mantidos, garantindo a comercialização dos seus produtos no período pós Fiart.

O volume comercializado durante o evento bateu na casa dos R$ 5 milhões, representando um significativo aporte de recursos na alta estação turística, beneficiando assim milhares de famílias que vivem direta e indiretamente da atividade no Rio Grande do Norte, Brasil e até em outros países, que por aqui também estiveram.

A programação cultural foi bastante elogiada, com um verdadeiro desfile dos melhores grupos regionais do estado. O Festival de Danças Folclóricas e Contemporâneas distribuiu R$ 1.880,00 reais, troféus e certificados para os primeiros lugares, ficando o grupo Xaxado da Fundação Parnamirim de Cultura em primeiro, o pastoril Dona Joaquina, da Fundação Dona Militana de São Gonçalo do Amarante em segundo e, em terceiro, a Cia. Dança Macanbiraz de Passa e Fica.

O aspecto político também deve ser ressaltado, com visitação das mais altas autoridades de todos os níveis de poder, além do ganho com a divulgação da cidade entre todas as pessoas que passaram pela Fiart, que retornaram para suas cidades, com a lembrança de terem circulado por um evento considerado de alto nível técnico e cultural.

O último fim de semana da Fiart foi marcado pelo reconhecimento cultural, com alguns artesãos ganhando o Prêmio Etevaldo Santiago, entregue pela governadora Vilma de Faria, no sábado. A classificação, em terceiro o artesão Fábio de Ojuara, de Ceará-Mirim, com a peça "Cachorro", ficando José Ivan, de Macaíba, com "Vaqueiro", em segundo e, o grande vencedor, foi o artesão Aldo Rodrigues, de Macaíba, com a peça "Santa Rita", escultura em argila.

A 16ª Feira Internacional de Artesanato já tem data reservada para o Pavilhão das Dunas do Centro de Convenções, de 21 a 30 de janeiro de 2011.

Haikai de Xico Sá

nada + se solidifica
o amor agora é líquido
ñ vira amor de pica