Acompanhei a governadora Wilma de Faria na noite de ontem em reunião com lideranças comunitárias na Zona Norte para mostrar ações de governo, os benefícios da Copa 2014 e lançamento do programa Governo nas Cidades. Posso estar enganado. Talvez tenha sido provocação dos populares, coisa de momento. Mas o discurso da governadora foi de rompimento político com a prefeita Micarla de Sousa. A opinião é minha, sem qualquer influência de comentários de outrem.
A questão do Pró-Transporte foi emblemática. E não é pra menos. O programa foi criado desde 2006 para melhorar a fluidez do trânsito na Zona Norte por meio de duplicação de avenidas, construção de viadutos e novos acessos ligados à Ponte Newton Navarro. A obra - de responsabilidade municipal - foi bancada pelo Governo do Estado. A governadora conseguiu os R$ 73 milhões. O dinheiro ainda está depositado. A prefeitura ficou responsável tão somente pelas desapropriações. E até agora, nada.
Esse desleixo, iniciado ainda no governo Carlos Eduardo - e isso também foi frisado pela Governadora, diga-se de passagem - foi motivo de cobrança e reclamação acintosa de Wilma, sob aplausos e palavras de apoio dos presentes.
Após anunciar obras e programas voltados a melhorias nas áreas de segurança, saúde e lazer à Zona Norte, a governadora foi provocada por populares a responder a respeito do caos da saúde na região e no Walfredo Gurgel. Wilma culpou a falta de médicos e plantonistas nos postos de saúde. Em resposta a outra senhora, explicou que o Hospital Santa Catarina é responsável pelo atendimento de partos de risco, e não partos normais. E novamente jogou a culpa à prefeitura.
Para contrabalancear tantas acusações acompanhadas de achincalhes e deboches dos populares à prefeita, a governadora também ressaltou: "Mas temos que dar os parabéns à prefeita porque ela está tentando trazer uma unidade de atendimento de urgência para a Zona Norte. Nós que doamos o terreno e a obra já foi iniciada, porque eu mesma já fui lá conferir".
E para concluir minha opinião, basta perceber o viés do programa Governo nas Cidades, implantado em outros municípios do Estado e só agora chegou a Natal. Muito se deve pela municipalização dos serviços, provocados pela própria governadora enquanto prefeita.
É um programa composto por projetos focados em atividades e melhorias de abrangência municipal. Portanto, seria obrigação da prefeitura. Wilma foi enfática no discurso quanto a isso: "Queremos contribuir porque do jeito que está, não dá".
Tirem suas próprias conclusões...
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