terça-feira, 3 de agosto de 2010

Saudosismo sonoro

Como classificar isso: Brega progressivo? Sei lá. Mas é bacana relembrar. E a letra é até legal. The Marmalade, com Reflection Of My Life. Para um fim de noite mais nostálgico. A vanguarda anda meio chata...

Felipe Camarão - 1º herói nacional

O Comando da 7ª Brigada de Infataria Motorizada, sediado em Natal, que tem o nome do índio potiguar Felipe Camarão, quer criar o seu dia para assim prestar justa homenagem a um dos líderes brasileiros na Insurreição Pernambucana contra o domínio holandês (1624-1654), conhecida como Batalha dos Guararapes.

A ideia é que a data para a homenagem seja o dia 24 de agosto, dia do falecimento de Felipe Camarão (24 de agosto de 1648) que morreu com graves ferimentos após lutar bravamente contra os holandeses.

Está acertado a criação de um selo e a gravação de um dobrado para no dia 24 de agosto próximo ser levado ao público em evento a ser realizado na praça 7 de setembro, centro histórico da capital potiguar, com a banda do Exército.

A homenagem a Felipe Camarão não se resume a ser apenas uma homenagem local. Tramita no Senado um projeto de Marco Maciel que inscreve os nomes de Francisco Barreto de Menezes, João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Henrique Dias, Antônio Dias Cardoso e Felipe Camarão no livro dos Heróis da Pátria. Todos líderes na Batalha dos Guararapes.

The Doors por The Doors

O The Doors ganha sua biografia definitiva pelas mãos do jornalista Ben Fong-Torres (editor da revista Rolling Stone nas décadas 1960 e 70, mítico a ponto de ter sido retratado no filme Quase famosos, de Cameron Crowe), que ouviu todos os envolvidos em seu legado para construir uma narrativa reveladora que vai muito além do sexo, das drogas e do rock 'n roll. The Doors por The Doors (Editora Agir, 432 pág, R$ 60), que chega ao Brasil pela Editora Agir, conta a trajetória da banda por meio das memórias de seus próprios integrantes - o tecladista Ray Manzarek, o guitarrista Robby Krieger, o baterista John Densmore e o cantor Jim Morrison, morto em 1971, mas representado por uma longa entrevista realizada pelo próprio Fong-Torres poucos meses antes -, registrando a história oral do grupo que foi responsável por introduzir mistério e poesia na música contemporânea.

Martha Medeiros na Siciliano

Uma das autoras mais lidas da atualidade, a gaúcha Martha Medeiros desembarca em Natal, nesta quarta-feira (04), e participa de um bate-papo e noite de autógrafos, na livraria Siciliano do Midway Mall, às 19h. O evento também contará com a participação do jornalista e escritor baiano Antônio Nahud Júnior, autor de “Livro de Imagens”. O mais conhecido romance da escritora,“Divã”, já vendeu mais de 60 mil exemplares e foi publicado na França, Suíça, Itália, Portugal e Espanha. Seu primeiro best-seller, no gênero crônica, foi a coletânea “Trem-Bala”, que também foi adaptada, com sucesso, para os palcos.

Rock Popular Brasileiro

Sonoridade roqueira à MPB na voz e no som do compositor Romildo Soares, hoje, no Seis & Meia

A Música Popular Brasileira mais pura tem um quê de caretice e encara com receio as revoltas do rock. Agora imagine o filho da madre MPB e do profano Rock. O resultado desse matrimônio conturbado pode ser conferido no palco do Teatro Alberto Maranhão. Mas Romildo Soares já é filho crescido. Um "senhor de 49 anos", como afirma. E apresenta no Seis & Meia de hoje seu filho único: o pré-lançamento do seu primeiro CD em quase quatro décadas de música.

São dez faixas do que chama de Rock in Popular Brasileira - uma pitada rocker na comportada MPB. Uma música cosmopolita e de vanguarda. O CD Nem Todo Mundo é de Ferro é um apanhado de composições dos últimos dez anos, espalhadas entre alguns dos melhores intérpretes potiguares. Romildo é dos compositores mais gravados de Natal e dos mais premiados em festivais de música da cidade. São mais de 50 músicas mixadas em estúdio e outras 70 engatilhadas.

Nesta oitava participação no projeto Seis & Meia, contará com a participação domúsico mineiro Mário Noya, que cantará uma música gravada em parceria com Romildo, Beijo Roubado, e outras duas composições próprias. No repertório do show de logo mais, Romildo Soares expõe Algumas Verdades Sobre a Mentira, propõe Desafio, se rasga De Alma Lavada, sabe que Pro Amor Não tem Remédio, e assim se torna O Exterminador de Sentidos sem Começo, Meio e Fim.

As parcerias são muitas: Simona Talma, Valéria Oliveira, Khrystal, Lupe Albano, Geraldo Carvalho, Karla Dallman. E se contar os intérpretes, se somam à lista Pedro Mendes, Cida Lobo, Ivando Monte, Carlos Bem e duas das maiores revelações musicais da nova geração: Rodolfo Amaral e Iggor Dantas, para comprovar a versatilidade do compositor em se manter atual, sem deixar ser sugado pela música saudosista do grupo Pholhas - atração nacional desta edição do Seis & Meia.

O repertório apresentado hoje estará reunido no CD Nem Todo Mundo é de Ferro. O lançamento será durante a 5ª edição Festival MPBeco, em 18 de setembro. "O título inicial era Algumas Verdades Sobre a Mentira (composição em parceria com Simona Talma). Seria um recado, uma aprofundada nas lombras da cidade. Mas desisti. Melhor uma coisa maior. Em vez de cutucar a onça com vara curta, decidi cutucar logo o leão", brinca o compositor.

O CD Nem Todo Mundo é de Ferro virá com dez faixas e está em processo de finalização. Romildo diz ainda precisar de dinheiro para liberar o uso da canção Preciso Lhe Encontrar - composição de Demétrius, gravada por Roberto Carlos. E também a volta de Valéria Oliveira de São Paulo, onde se apresentará no Ibirapuera, para completar a participação no CD - confeccionado com o apoio do edital de música Nubia Lafayette, promovido pela Fundação José Augusto.

De fora
A composição WWW.Sem - a mais famosa do compositor - ficou fora do repertório do CD e da apresentação do Seis & Meia. "Ela já foi bem divulgada, gravada em 2001 pela cantora Simone, pelo maranhense Zé de Riba, pela banda holandesa Electrocôco e regravada no cd da potiguar Khrystal. E tenho tanta coisa pra mostrar. Deixei fora pra eu perder o medo dessa música", disse Romildo, que em 2008 recebeu homenagem especial pelo Prêmio Hangar de Música como melhor letrista/compositor, eleito pelo júri oficial do evento.

Premiada presença em festivais
Nos festivais de músicas as composições de Romildo estão sempre presentes. Foi finalista do MPbeco 2009 e 2008, ficou em 2º lugar com a canção Começo, Meio e Fim (parceria com Ivando Monte) e venceu o recente Festival de Música Cooperativista realizado no mês de julho, no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, com a música Disléxico (parceria com Lupe Albano), defendida por Pedro Mendes. Romildo também se arrisca em concursos e festivais nacionais - uma alternativa de escapatória do ciclo vicioso da cena musical potiguar.

"A saída para gravar, filmar clipe, se lançar no mercado, está nos editais. O problema é que as fundações culturais daqui estão falidas. Ou então pega o aeroporto pra ralar em uma cidade maior. Já passei perrengue danado. Aqui não existe mercado. Mas internet oferece alternativas. Fiz consulta recente com um pessoal da Globo. Foram muito gentis. Mandei uma música. Eles retornaram depois de três horas dizendo ter gostado e enviando o endereço e contato do Projac. Não responderam até agora. Mas fiz minha parte", se orgulha.

A banda que acompanha Romildo no CD e no show de hoje é formada por Sérgio Mendonça no contrabaixo, Ricardo Baia na guitarra, Wagner Tse na bateria, e no teclado, o produtor e músico mineiro que participou de LPs produzidos pelo saudoso Clube da Esquina e acompanhou turnês de alguns dos nomes mais populares da música, Zé Marcos.

Serviço
Projeto Seis & Meia
Onde: Teatro Alberto Maranhão, na Ribeira
Data e hora: hoje, às 18h30
Quem: Romildo Soares e Os Pholhas
Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia) - no local.

* Matéria publicada hoje no Diário de Natal (AQUI)

Cínica

Por Iara Maria
em Diariamente na Janela

se apanhei castanholas sangrentas
na rede verdosa de minhas saias infantis

se caiei minha cara sem lisura
de pó e pingente enfeitada

é que o futuro é promessa
e quem não se arma de máscara boa de arame

tem arranhões no coração trançados
e um tumor seco entre as pernas recolhido.

A caravana passa...

Por Antônio Nahud Júnior
no Versatil News

Pois é, caro leitor, jornalistas (?) de meia-tijela, daqueles que fazem chantagens e mendigam trocados por qualquer notinha, sem classe ou cultura, de intrigas e buchichos – embora vivam com falsos sorrisos estampados na cara-de-pau -, perderam o seu “precioso” tempo arroz-de-festa para tentar impedir qualquer divulgação do lançamento na mídia. Telefonaram para editores e repórteres, trocaram datas de matérias já prontas etc. Sempre com desculpas esfarrapadas. Um baixo nível típico de vilões de telenovela. Foi assim que eles derrubaram César Revoredo da Funcarte: conspirando, passando a perna, comprometendo colegas com informações mentirosas. Mas um dia a casa cai. A prefeita Micarla de Sousa não vai demorar a perceber como é inútil e perigoso engordar víboras.

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Anita Garibaldi em quadrinhos


No Site Vermelho
(com agências)

O mundo das histórias em quadrinhos acaba de ganhar uma nova heroína. Mas não é mais uma das versões femininas de Batman, Super Homem ou Homem Aranha. E muito menos mais uma personagem gringa. A heroína é brasileira e de nome Anita Garibaldi. E, o melhor de tudo, é real. Nasceu por aqui em carne e osso, ganhou fama e as páginas dos livros de história. Agora, 161 anos depois de sua morte (a serem completados nesta quarta-feira, 4 de agosto), tem parte de sua vida contada quadro a quadro. Anita Garibaldi faz parte da história da luta pela liberdade do Brasil e é um dos grandes nomes da Revolução Farroupilha, ao lado de seu marido, Giuseppe Garibaldi. Ela é considerada heroína nacional também no Uruguai e na Itália – o que dá a Anita o título de “Heroína dos Dois Mundos”.

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Por que a geração Y vai mal no ENEM?

Por Ana Elisa Ribeiro
no Digestivo Cultural

A "mídia", esteja ela onde estiver (digo, no papel, na internet, no rádio), parece reagir à mesma pauta. Todos urubuzando o sucesso do desastre, como diria Renato Russo, em uma de suas músicas menos comentadas. Ordens são ordens, afinal. Diga aí, para a sociedade, que nossos jovens não leem nada e foram supermal na prova de português que o governo brasileiro aplicou.

Raramente se vê algum jornal ou coisa assim explicar, direitinho, como o ENEM é feito, para que ele serve, quem o patrocina, essas coisas que, afinal, interessam menos do que os gráficos dos resultados brutos. É chato ficar lendo explicações. Muito mais legal ler só a caixinha de texto da matéria. Já inspira bastante conversa de boteco, né não?

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A morte do Jornal do Brasil

Por Julio Daio Borges
no Digestivo Cultural

Foi a Piauí que, fazendo piada, primeiro localizou o “último assinante” do JB. Mas, desde o dia 13 de julho, é oficial. Nelson Tanure – que já havia matado a Gazeta Mercantil em junho de 2009 – anunciou que o Jornal do Brasil “deixará de circular em papel” (em 2010). “Deixar de circular” se tornou um eufemismo para sinalizar que um jornal deixou de existir fisicamente. Morreu. Tanure também anunciou que o JB “continua na internet”, mas isso nem sempre diz muita coisa. Afinal, a Gazeta igualmente “sobreviveria” dentro do portal InvestNews – uma hipótese levantada na ocasião de sua morte –, mas até agora... (nada de ressuscitar). A Gazeta Esportiva aventurou-se com sucesso pela internet e a Tribuna da Imprensa é mantida, em formato de blog, por Hélio Fernandes. Enfim, o que é melhor: morrer dignamente, sem espasmos, ou arriscar-se entre um portal e um blogspot?

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A Marcha da Maconha

Por Carlos Fialho
no portal Diginet

Os jovens que marcharam na UFRN na última sexta-feira (30.07.2010) em defesa da liberação da maconha talvez nem saibam, mas foram protagonistas de um episódio histórico para Natal. Até bem pouco tempo, um ato semelhante a este seria impensável por aqui. Nessa capital com alma interiorana, temos o velho hábito de observar a vida alheia a partir das calçadas e janelas simbólicas da vida, verdadeiros tribunais sem direito a recursos ou instâncias posteriores, de onde tecemos juízo de valor sobre tudo e todos.

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Esclarecimentos

E dia desses escrevi em uma matéria que a corda arrebenta do lado mais fraco. Tão somente cobrei uma dívida de R$ 700 que a prefeitura me deve, e fui chamado de tanta coisa pelo secretário de comunicação, que é melhor vocês conferirem no twitter dele.

Quero esclarecer o seguinte: trabalhei na produção e na assessoria de imprensa do Encontro de Escritores da Língua Portuguesa via empresa Mais Comunicação, do jornalista Flávio Marinho. Ou seja: a Prefeitura contratou os serviços de assessoria da Mais, e Flávio me chamou para participar da equipe.

Desde o fim do evento, ligo para Flávio cobrando os R$ 700 que negociei diretamente com ele pelo meu trabalho. As respostas, invariavelmente, foram negativas. Até que hoje, Flávio me diz que Jean Valério sequer atende mais as ligações e que ele não sabe mais o que fazer.

Imaginei, claro, que não receberia mais, ou pelo menos que esse dinheiro não viria em bons meses. Então, cobrei via twitter meus direitos, após um silêncio de três meses. Coisa que muitos fizeram. Aliás, a deixa serviu para mais um derrame de cobranças de dívidas.

Diante da repercussão rápida - tempos modernos! - Jean Valério me liga minutos depois e me diz, ponderado, que tal dívida foi paga e desconhecia qualquer débito. Expliquei que provinha da Mais Comunicação. Jean disse que essa questão era outra coisa, que o compromisso da prefeitura comigo tinha sido cumprido.

Explico: após o EELP, a prefeitura também me chamou para elaborar os Anais do evento. Aceitei, recebi a grana um mês depois e entreguei o trabalho dois meses após firmado o acordo, no prazo para ser apresentado na SBPC, conforme o planejado.

Só posso pensar que em razão do pagamento adiantado pelo trabalho dos Anais (pagos pela Funcarte!), o secretário tenha perdido a compostura diante de minha justa reclamação pelo serviço de assessoria de imprensa (de competência da Secom).

Jean disse ainda, pelo celular, que o atraso do pagamento da Mais se deu em razão de problemas de documentação. E se disse chateado - com certa razão - do que afirmei (e ele negou) também no twitter: de que publicitários já afirmam que a dívida da prefeitura com fornecedores já ultrapassa os R$ 200 milhões. Com certa razão porque falta a certeza, a investigação; porque é especulação, mas vinda de fonte confiável.

Foi tão somente isso. O próprio presidente da Funcarte, Rodrigues Neto, é testemunha que já elogiei o trabalho de Jean por aqui e em vários lugares. E, sinceramente, não por esse destempero pontual, vou crucificá-lo. Mas achei extremamente agressivo e injusto. Fosse o contrário seria mais oportuno.

E queria ressaltar o seguinte: meu trabalho realizado no EELP foi o segundo em parceria com a prefeitura. O outro, foi a tal revista cultural Ginga. Não considero parceria propriamente porque deixei a revista praticamente pronta e nunca recebi nada - um "calote" de R$ 3,5 mil, afora o dinheiro do restante da equipe.

E como é de costume, este blog está aberto para contra-argumentos municipais ou de quem queira abrir o bocão.

Quando a política atrapalha a cultura

Além de demagoga e hipórcrita, o período de campanha eleitoral ainda atrapalha o cronograma de obras e carências da cidade e adia ou cancela eventos. É contra a lei. Foi o caso do 16º Encontro de Folclore e Cultura Popular, até então agendado para o período de 19 a 22 de agosto (mês do dito folclore). O Encontro, que costuma despertar boa atenção em torno do tema em Natal, sobretudo para escolas do ensino médio, foi adiado para novembro. Duvido que se realize. Em um ano de perdas tão significativas como Dona Militana e Mestre Lucas, aposto que ficaremos sem a homenagem merecida.

domingo, 1 de agosto de 2010

Uma noite pra levar na esportiva

Isso mesmo. Ontem foi noite pra relaxar e gozar. Além do Dia do Orgasmo, era reinauguração do Buraco da Catita, na velha Ribeira. Então, melhor levar na esportiva a chuva caída só pra chatear a nação da escova ou os cervejeiros. Aceitar com paciência mais uma galanteada de Assis Marinho à minha digníssima. Ou mesmo o atraso de duas horas para o início do show.

Tudo na esportiva. Ora, era a reinauguração da Catita. Um enxame de gente, mesmo com o tempo chuvoso (recuso-me chamar de mau tempo - é preconceito com os parnasianos!). Só do staff da prefeita estiveram pelo menos cinco secretários. João Maria Alves até cogitou o motivo do atraso para o início do chorinho à chegada da prefeita Micarla. A borboleta chegou e a gafieira começou, pois.

A imprensa também compareceu. Bloquinhos e microfones protegidos da chuva. A calçada nova e bem feitinha, iluminação saudosa da velha Ribeira e a pompa da prefeita sob os holofotes dos coleguinhas em trabalho noturno, mesmo com sete meses para concluir alguns metros de calçada. Mas, convenhamos: demorou, mas fez. A reivindicação vem desde a gestão passada, é bom lembrar.

Mas atraso mesmo, bem lembrou o poeta Plínio Sanderson, é o desenho de Assis Marinho na parede em frente. O nobre artista chega por lá, solta buchichos nos ouvidos das senhoritas alheias, dá uma rabiscada no desenho pra mostrar quem manda ali e volta a desfilar sua elegância pela calçada nova, que bem podia ter ampliado horizontes pelo menos em frente à histórica casa do piso de suástica, de Leonardo Barata.

Fui embora por volta das 0h, quando a chuva engrossou o caldo. Próxima semana tentarei conferir a quinta do jazz, após a tradicional roda de samba no Beco da Lama, com os meninos do Arquivo Vivo. Samba e jazz pra uma quinta fica de bom tamanho. E aliás, será essa a pedida da festa de posse da nova direitoria do Sindjorn, na sexta 13 de agosto. Nos informes de amanhã, conto os detalhes.

Twitter alcança os 20 bilhões

Do Uol Noticias

O site de microblogging Twitter alcançou neste fim de semana a marca de 20 bilhões de mensagens.

O tweet foi gerado na tarde do sábado por um designer gráfico em uma agência de publicidade de Tóquio.

Sem saber, o usuário GGGGGGo_Lets_Go, um ávido torcedor de baseball, postou no serviço de microblogging uma mensagem comum sobre o seu dia-a-dia.

Momentos depois, começou a ser inundado com mensagens de parabéns provenientes de todo o mundo.

Mais tarde, GGGGGGo_Lets_Go postou uma mensagem sobre o episódio: "Parece que postei o tweet número 20 bilhões. Estou recebendo mensagens de pessoas em todo o mundo", disse.

"É assustador. Quais é a probabilidade disto acontecer? Talvez eu vá morrer." O serviço de microbloging, no qual os usuários têm de mandar o seu recado limitando-se a 140 caracteres por mensagem, tem conhecido níveis de popularidade fantásticos.

O Twitter levou quatro anos para chegar ao tweet número 10 bilhões, em março, e apenas cinco meses para dobrar o volume de tráfego.

"Será que é mais incrível que ganhar na loteria? Eu pensei que fosse uma piada", blogou GGGGGGo_Lets_Go.

Segundo informações do Twitter, os japaneses enviam 8 milhões de mensagens por dia, cerca de 12% do total do serviço. São os segundos em tráfego, atrás apenas dos americanos, que respondem por uma fatia de 25%.

O serviço também é um sucesso no Brasil - um levantamento da consultoria francesa Semiocast indica que o país é o quarto da lista, atrás da Indonésia.

Os brasileiros geram 11% dos tweets mundiais. O português é a terceira língua mais popular no serviço.