domingo, 1 de agosto de 2010

Uma noite pra levar na esportiva

Isso mesmo. Ontem foi noite pra relaxar e gozar. Além do Dia do Orgasmo, era reinauguração do Buraco da Catita, na velha Ribeira. Então, melhor levar na esportiva a chuva caída só pra chatear a nação da escova ou os cervejeiros. Aceitar com paciência mais uma galanteada de Assis Marinho à minha digníssima. Ou mesmo o atraso de duas horas para o início do show.

Tudo na esportiva. Ora, era a reinauguração da Catita. Um enxame de gente, mesmo com o tempo chuvoso (recuso-me chamar de mau tempo - é preconceito com os parnasianos!). Só do staff da prefeita estiveram pelo menos cinco secretários. João Maria Alves até cogitou o motivo do atraso para o início do chorinho à chegada da prefeita Micarla. A borboleta chegou e a gafieira começou, pois.

A imprensa também compareceu. Bloquinhos e microfones protegidos da chuva. A calçada nova e bem feitinha, iluminação saudosa da velha Ribeira e a pompa da prefeita sob os holofotes dos coleguinhas em trabalho noturno, mesmo com sete meses para concluir alguns metros de calçada. Mas, convenhamos: demorou, mas fez. A reivindicação vem desde a gestão passada, é bom lembrar.

Mas atraso mesmo, bem lembrou o poeta Plínio Sanderson, é o desenho de Assis Marinho na parede em frente. O nobre artista chega por lá, solta buchichos nos ouvidos das senhoritas alheias, dá uma rabiscada no desenho pra mostrar quem manda ali e volta a desfilar sua elegância pela calçada nova, que bem podia ter ampliado horizontes pelo menos em frente à histórica casa do piso de suástica, de Leonardo Barata.

Fui embora por volta das 0h, quando a chuva engrossou o caldo. Próxima semana tentarei conferir a quinta do jazz, após a tradicional roda de samba no Beco da Lama, com os meninos do Arquivo Vivo. Samba e jazz pra uma quinta fica de bom tamanho. E aliás, será essa a pedida da festa de posse da nova direitoria do Sindjorn, na sexta 13 de agosto. Nos informes de amanhã, conto os detalhes.

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