Por Alex Medeirosno blog Alex Medeiros
Eu guardo para sempre dois momentos distintos da minha relação com o "velho JB", termo carinhoso com que minha geração se referia ao diário carioca: o primeiro no final dos anos 1970, ali na fronteira entre a ditadura militar e a Anistia do governo João Batista Figueiredo.
Boa parte da juventude de então se envolveu na luta pela conquista da democracia, com participação nos movimentos estudantis e na formação dos novos partidos políticos que surgiam, como o PDT, PT, PSB, a repaginação do antigo MDB e o retorno do PCB e PC do B, ambos saindo da clandestinidade imposta pelo regime militar.
Tinha o sabor de um ritual, um misto de lazer cultural e reforço escolar, aguardar durante horas, na calçada do antigo Cine Rex, na histórica e sortida Banca Tio Patinhas, a chegada dos jornais do Rio e São Paulo, vindos empacotados do aeroporto, no começo da tarde.
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