Por Rafael Rodrigues
no Digestivo Cultural
Como disse colunas atrás, "vocês que me perdoem, mas preço de livro não é mais desculpa para quem gosta de ler". Leitores sempre dão um jeito de conseguir o livro pelo qual estão interessados, seja indo a um sebo, seja aproveitando promoções de livrarias. Não se pode dizer que determinados livros são baratos, mas dizer que livro é caro ― assim mesmo, generalizando ― já não é mais possível. Até porque não se mede o preço de um livro apenas por seu valor financeiro, mas também pelo que ele representa para cada leitor.
Um exemplo: qualquer uma das obras mais recentes de Rubem Fonseca é cara, para mim. Já as reedições dos seus livros que estão saindo pela editora Agir, não são. Tampouco acho caros os livros de Nelson Rodrigues que essa mesma editora tem reeditado. É como reclamar do preço de um romance de Dostoiévski (a citação do autor russo foi involuntária, em um primeiro momento, mas depois percebi que faz todo o sentido citá-lo junto a Nelson Rodrigues). Imaginemos que livros fossem comprados em leilões. Crime e castigo certamente seria disputado centavo a centavo.
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[image: Quantas palavras com C?]
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