terça-feira, 31 de agosto de 2010

Entrevista - Tâmara Abreu

No Diário de Natal
matéria de hoje

Monteiro Lobato ainda cabe no imaginário infantil de hoje?
Ainda é motivo de discussão e leitura. São clássicos atemporais, apesar de hoje dividirem espaço com outros autores e mídias como a TV, os jogos, a internet. A adaptação do Sítio do Pica-pau amarelo é um exemplo. O que desatualizou foi a parte mais didática. Mas sua ficção ainda é muito presente.

E o estímulo à leitura infantil deve começar desde quando?
A idade de pré-leitura é a mais importante. Deve ser estimulado principalmente em casa, com livros de tecido, de pano, de plástico, com figuras de animais e objetos do entorno de sua casa, que ela manuseia, a mãe fala o nome e ela vai reconhecendo. Se a mãe não pode comprar, a escola deve estimular e promover rodas de leitura. Então, quanto mais cedo, melhor.

Até para ter o primeiro contato com o livro, em vez do computador?
A questão da familiarização com o livro logo cedo é muito importante. Mais à frente o livro pode se tornar mais um suporte de conhecimento. Se a prática começar na alfabetização, o aluno encara a leitura não como prática social, mas como compromisso escolar. E cai naquela história do alfabetizado iletrado, o que muitas vezes lê, mas não compreende. É aquele que não usa a leitura para desempenhar melhor papel social.

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