O Goiamum Audiovisual chega ao seu último dia abrindo espaço para a produção nordestina. O Cine Goiamum, armado na praça Augusto Severo, exibe neste sábado cinco curtas-metragens e um documentário que oferecem um breve panorama do que vem sendo feito no Rio Grande do Norte e estados vizinhos.
O encerramento da edição deste ano do festival, que trouxe duas semanas de exibições, debates e oficinas, será no Baile Barulhinho Bom, que começa logo após as exibições, no Centro Cultural DoSol. A partir das 22h terá discotecagem de música brasileira pelo DJ Magão e entrada grátis.
Os filmes exibidos variam em temática e gênero. O documentário potiguar Fazendo Presença, de Emanuel Grilo, com 10 minutos de duração, aborda a realização da Marcha da Maconha realizada no Fórum Social Mundial 2009, em Belém do Pará.
Já o documentário paraibano Sweet Karolynne, de Ana Bárbara, 15min, faz referência a uma música de Elvis Presley e o rei do rock’n’roll aparece inserido no universo de uma criança moradora de João Pessoa.
O Goiamum Audiovisual recebe a pré-estreia do paraibano No Oco do Mundo, de Kako Gomes e Mel Vasconcelos, 12 min. O filme parte em busca de sete lugarejos nos estados do Acre, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco e São Paulo cujo nome é Buenos Aires. O filme se pergunta: Por que esses lugares se chamam Buenos Aires? O que esses lugarejos têm em comum com a capital Argentina? Por que seus nomes foram inspirados por ela? Talvez o contrário?
A ficção Como Estava, do potiguar Bruno Marques, com 20 minutos, é baseada numa crônica de Rodrigo Levino, com os atores George Holanda e Quitéria Kelly. Pelas lembranças que entrelaçam os personagens vamos entrando nessa história de autoconhecimento e superação. Como Estava é um dos fragmentos mais comuns da vida a dois: a separação.
O documentário alagoano Lá Vem o Juvenal!, de Hermano Figueiredo, com 35 minutos, traz a história de Juvenal Machado da Silva, considerado o Garrincha do turfe, que encerrou aos 47 anos a sua carreira nas pistas e voltou à sua terra natal no sertão alagoano.
O encerramento fica a cargo do documentário paraibano O Rebeliado, de Bertrand Lira, com 70 minutos. O filme aborda o universo das igrejas neopentecostais em João Pessoa através do personagem irmão Clóvis, negro, 37 anos, ex-travesti, convertido à igreja Assembléia de Deus Missão.
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