Para que a “pantera” da ingratidão não acompanhe minha sombra como “companheira inseparável”, como poetizou Augusto dos Anjos nos célebres “Versos Íntimos”, dedico esta última coluna do ano a alguns agradecimentos, oportunos ao período. Poderiam ser muitos, incabíveis no espaço. Escolhi poucos. Aqueles de favores e elogios descompromissados, mais verdadeiros:
Começo pelo mestre Deífilo Gurgel, sempre solícito e gentil às dúvidas deste eterno aprendiz das tradições populares e responsável por alguns dos momentos mágicos vividos na profissão-repórter: o encontro com Dona Militana e a viagem a Canguaretama em busca dos grupos de Fandango e Chegança, tudo estampado nas capas deste Diário de Natal, foram mágicos.
Lembro também do então presidente da Funcarte, César Revoredo ao confiar a editoria da nova revista cultural da Capitania a este colunista. Ao amigo Tácito Costa pelos elogios no prestigiado site Substantivo Plural – extensivo a Jairo Lima e Laurence Bittencourt.
Outros nomes a serem lembrados: Rubens Lemos Filho, Edgar Dantas, François Silvestre, Dácio Galvão, Chico Guedes, Nicolau Frederico e Afonso Laurentino, Estes, por gestos e posturas aparentemente pequenos, mas enormes dados o egoísmo, a desconfiança e a falta de gentilezas das esquinas do tempo-hoje. E claro, aos leitores que enviam e-mails, comentam nas ruas e bares, o meu obrigado.
O último agradecimento vai ao meu editor e amigo Moisés de Lima, apesar dos cortes e pesares. Reconheço também a confiança e o respeito mútuo entre chefe e dedicado subordinado. E cabe a ele mutilar ou não mais este último parágrafo. Fica o recado. Até 2010!
* Esse texto saiu publicado em minha coluna deste domingo, no Diário de Natal. E aproveito aqui para me redimir de um esquecimento grave. De todos os nomes citados, o principal seria o de Luiz Antônio Porpino, o Marechal Porpa. Nunca irei esquecer o que ele fez e se dispôs a fazer por mim, sobretudo quando da morte de meu pai. Na coluna da próxima semana corrigo essa falha.
[image: Quais países usam o cedilha?]
O cedilha é um característico símbolo da língua portuguesa, mas poucos
sabem que ele também é utilizado em outras l...
Há 11 horas
Aproveito, meu amigo Sérgio, para também mandar o meu abraço, o meu elogio e o meu agradecimento a você, por ter prestado inestimáveis serviços à cultura do Rio Grande do Norte e por saber ser amigo nos momentos precisos, além de demonstrar bondade e retidão de caráter, coisa rara por aí nos dias dias atuais.
ResponderExcluirAbraços e muitas felicidades em 2010!
Uma bela seleção de nomes e lembranças, meu caro.
ResponderExcluirQue 2010 seja um grande ano
pra você e para os seus.
Abraços.