sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Pelas Ruas de Havana


Segundo o autor Rubens Coelho, Pelas Ruas de Havana - lançada nesta sexta na Siciliano a partir das 19h - não se trata de uma autobiografia, mas apenas fragmentos de uma vida julgados importantes para serem registrados e transmitidos às pessoas, como experiência histórica de um período difícil do Brasil, em que toda uma geração, da qual fez parte, foi sacrificada e destroçada pela brutalidade de um regime ditatorial que dominou o país durante mais de 20 anos. A publicação também significa a realização de uma viagem que era um sonho, acalentado pelo autor durante mais de quarenta anos.

À primeira referência diz respeito à trajetória percorrida durante a ditadura militar. Rubens se sente privilegiado por ter conhecido e se juntado a grandes nomes que lutaram até a morte contra o regime, entre eles: José Montenegro Lima, Tito de Alencar, Luís Inácio Maranhão; Vladimir Herzog, Mário Fiel Filho. “O legado deixado para o presente e futuras gerações me faz sentir a satisfação do dever cumprido. A liberdade é um bem muito precioso, por isso não devemos permitir jamais sua interrupção, sob qualquer pretexto”.

Francisco Rubens Coelho de Figueiredo nasceu no ano de 1942, em Milagres/CE. Jornalista e escritor, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; do Instituto Cultural do Oeste Potiguar; da Academia Apodiense de Letras, e do Instituto Cultural do Vale Caririense de Juazeiro do Norte/CE; vice-presidente da Comissão Mossoroense de Folclore, Cidadão Mossoroense, título que lhe foi outorgado em 1993.

São obras do autor: Retalhos da vida (1996); Contos que me contaram (1998); Precedentes e verdades históricas (1ª edição/2000); Navegando em mar revolto (2000); Nayde Coelho, 90 anos – Uma vida, um exemplo (2003); Precedentes e verdades históricas (2ª edição/2005). Algumas plaquetas, entre as quais sobre Giocondo Dias, quando de sua passagem por Mossoró, quando ainda era cabo Dias do Exército Brasileiro, que depois vai liderar os revoltosos de 35, em Natal.

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