por Mário Ivo
Quando eu me apeguei a você, eu não entendia que a vida nos oferece escolhas, que mesmo o amor desfeito tendo sido mera ilusão, simulacro, desdém, ele era real porque eu o senti assim, verdadeiro.
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[image: Quantas palavras com C?]
Quantas palavras você consegue pensar que começam com a letra "C"? Neste
desafio linguístico, explore a diversidade de p...
Há 10 horas
Pela enésima vez, caro Sérgio, leio esta crônica do Mario Ivo, pela terceira vez teço um comentário sobre o terrível e doce assunto que ela trata: coisas do amor.Deitado, a cabeça sobre um travesseiro de saudade e ausência,os meus olhos tateiam a quase escuridão.À esquerda do horizonte da minha cama, o vulto onírico de Irani a três mil kms. de distância.Como num quadro de Salvador Dali.De que é capaz um velho e solitário
ResponderExcluiramante...De repente o surrealismo e o delírio são as suas mais constantes companhias.E de repente aquele presságio, acompanhado de pequenas turbulências e remorsos e ternuras nunca reveladas.Que o coração,o grande dissimulado, se faz,às vezes, de orgulhoso. Às vezes.E, à medida que se envelhece, cada vez menos.Foi nessa longa jornada noite a dentro, que reli, pela enésima vez, a crônica do nosso Mario Ivo.Tão elegante e surpreendente ao tratar de um velho tema.Do qual trataram Camões, Henri Heine e Pablo Neruda.E Wong Kai-wai, um cineasta de Hong Kong.Em todos esses a preocupação, a busca, a explicação para esse sentimento tão contraditório, tão nobre, tão banal.Mais impertinente que a dor da bursite que me acompanha neste momento.