por Mário Ivo
Quando eu me apeguei a você, eu não entendia que a vida nos oferece escolhas, que mesmo o amor desfeito tendo sido mera ilusão, simulacro, desdém, ele era real porque eu o senti assim, verdadeiro.
aqui
[image: O que é um termo na gramática?]
Um termo na gramática é um elemento da estrutura da frase que desempenha
uma função específica. Possui uma relaçã...
Há 16 horas
Pela enésima vez, caro Sérgio, leio esta crônica do Mario Ivo, pela terceira vez teço um comentário sobre o terrível e doce assunto que ela trata: coisas do amor.Deitado, a cabeça sobre um travesseiro de saudade e ausência,os meus olhos tateiam a quase escuridão.À esquerda do horizonte da minha cama, o vulto onírico de Irani a três mil kms. de distância.Como num quadro de Salvador Dali.De que é capaz um velho e solitário
ResponderExcluiramante...De repente o surrealismo e o delírio são as suas mais constantes companhias.E de repente aquele presságio, acompanhado de pequenas turbulências e remorsos e ternuras nunca reveladas.Que o coração,o grande dissimulado, se faz,às vezes, de orgulhoso. Às vezes.E, à medida que se envelhece, cada vez menos.Foi nessa longa jornada noite a dentro, que reli, pela enésima vez, a crônica do nosso Mario Ivo.Tão elegante e surpreendente ao tratar de um velho tema.Do qual trataram Camões, Henri Heine e Pablo Neruda.E Wong Kai-wai, um cineasta de Hong Kong.Em todos esses a preocupação, a busca, a explicação para esse sentimento tão contraditório, tão nobre, tão banal.Mais impertinente que a dor da bursite que me acompanha neste momento.