A história de resistente bravura do sertanejo nordestino recebe hoje mais um relato minucioso. São páginas dedicadas à eterna guerra vivenciada no Nordeste Setentrional. Seja entre seca e dignidade; entre a justiça divina e a social; ou entre as leis impostas pelos cangaceiros e as leis da sobrevivência. Desta vez, o médico, artista plástico e escritor Iaperi Araújo contextualizou de forma cronológica as origens da nordestinidade a partir da morte de el-Rey Dom Sebastião na África – o rei de Portugal de alma guerreira e repleta de senso de justiça, morto em 1578.
No Rastro dos Cangaceiros (Sebo Vermelho, 152 pág, R$ 30) é considerado uma das três publicações mais importantes do cangaço escritas no Rio Grande do Norte; um livro referencial no assunto, como são
A Marcha de Lampião, de Aldo Fernandes, e
Lampião e o Rio Grande do Norte – A História da Grande Jornada, de Sérgio Dantas. A obra será lançada nesta quarta-feira, logo após a homenagem oferecida pela Câmara Municipal de Natal ao conceder o título de cidadão natalense a Iaperi Araújo, natural de São Vicente, nos arredores da Serra de Santana. A solenidade começa às 18h.
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