terça-feira, 20 de outubro de 2009

O ENE na corda bamba

Ninguém duvide do que a colunista Flávia Urbano escreveu nesta terça-feira no Diário de Natal. Segundo a jornalista, o chefe do Gabinete Civil da prefeitura, Luciano Barbosa chamou os envolvidos com a preparação do Natal em Natal e comunicou que "dentre os eventos de responsabilidade da prefeitura previstos na programação do Natal em Natal, quase 10 deixarão de ser realizados. Entre eles o Encontro Natalense de Escritores (ENE)".

Desconfiava do fato desde ontem, quando li no blog do jornalista e escritor Cefas Carvalho suspeitas deste absurdo. A desconfiança vem da proximidade de Cefas com a organizadora do evento, a dramaturga Cláudia Magalhães. Liguei para Cláudia. Apesar do silêncio imposto pelo alto escalão da Funcarte, senti uma ponta de amargura em Cláudia. Ela me disse que tudo está organizado: convidados nacionais, internacionais e locais já foram confirmados e a logística já foi montada. Só falta acontecer.

No domingo publiquei o choque de informações entre o coordenador do Natal em Natal, jornalista Rodrigues Neto, e do secretário-chefe do Gabinete Civil do governo, Vagner Araújo. O primeiro disse que o Governo do Estado arcaria com menos da metade do orçamento do Natal em Natal e até agora a prefeitura tinha apenas R$ 1 milhão disponível, proveniente de sobras da Lei Rouanet do ano passado.

O segundo disse que a prefeita Micarla de Sousa solicitou R$ 3 milhões ao governo para dividir igualmente os custos do Natal em Natal entre prefeitura e governo. Vágner disse que a governadora Wilma de Faria disponibilizou R$ 2 milhões e prometeu, junto com a prefeitura, buscar o restante junto à iniciativa privada.

Esses desencontros de informações, o silêncio duradouro da Funcarte, os boatos e agora confirmações de que o ENE e outros projetos como o Auto de Natal poderão cair por terra seriam um verdadeiro desastre para a administração da Funcarte ou mesmo da própria prefeitura. Pior: soaria não apenas como incompetência, mas atitude mesquinha e enciumada pelas conquistas consolidadas da gestão anterior.

Copiar? Pode ser. Melhorar? Sempre! Abolir? Ora, faça-me um favor...

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