por Moacy Cirne
no livro Biblioteca de Caicó
"Criticar é de igual modo participar. Como na vanguarda. Como no Maraca, em dia de Fla x Flu: um poema coletivo de ressonâncias visuais, sonoras e ambientais, que se transcende (em nosso caso) na emoção de cada gol tricolor. E o gol que purifica os noos gestos mais surpreendentes faz-se, entre geraldinos e arquibaldos, a festa maior de um delírio/ritual pagão. E a vanguarda, hoje, deve existir com um pouco de festa e de delírio. Poderá ser, inclusive, uma festa barroca, tropical, carnavalesca. Festa que te queremos festa: a favor da vanguarda produtiva."
[image: Qual a diferença de anáfora e polissíndeto?]
Anáfora e polissíndeto são figuras de linguagem que se destacam pela
repetição de palavras ou elemen...
Há 15 horas
Ler os Evangelhos de Moacy Cinre já se tornou uma rotina.Que venham mais Evangelhos.caro Sério.
ResponderExcluirO livro tá na minha cabeceira, Jarbas! E é impressionante como é atual, mesmo os ensaios escritos na primeira metade da década de 80.
ResponderExcluirAbraço!
Olha, Sérgio, esta glosa mal dita tem sido atribuída a Laélio Ferreira, Nei Leandro de Castro e Chico Doido de Caicó.E,infâmia das infâmias, foi atribuída até a este pobre poeta de Angicos.Todos negam veementemente a autoria.Antes que digam que faz parte de um Evangelho Apócrifo de Moacy Cirne, é bom que os leitores do Diário do Tempo tomem conhecimento dessa controvérsia.Que tal publicá-la ?
ResponderExcluirMOTE:
Num bar do Beco da Lama
comi Clotilde Alicate.
GLOSA:
Indivíduo de má fama,
não há como me enganar,
já cheguei até trepar
num bar do Beco da Lama.
Do balcão fiz uma cama
pra começar o combate
e, depois no arremate,
gritei para todo o mundo:
"Aqui, neste beco imundo,
comi Clotilde Alicate".
Amigos e amigas:
ResponderExcluirMoacy é um crítico de excepcional qualidade. É muito bom que Natal conte com um crítico como ele, no mesmo nível especial de Câmara Cascudo (ensaio etnográfico), Zila Mamede, Sanderson Negreiros e Luiz Carlos Guimarães (poesia), Berilo Wanderley (crônica) e Newton Navarro (conto).
Marcos Silva
Entre esses nomes já canonizados (inclusive o do meu amigo Moacy Cirne) faltou o seu, caro Marcos Silva.Compreende-se. Uma autoinclusão poderia ser interpretada, pela maioria dos leitores, como um gesto de narcisismo etc.Como me considero um cabotino, O Cabotino Angicano, não ligo lá para essas coisas.Alargando o olhar sobre a arte e a literatura potiguares, não deixaria de citar nomes que sempre ficam à margem das listas (com todo o respeito) como a sua.Eu completaria a sua lista com os nomes do poeta Nei Leandro de Castro ( e até estranhei, por você não o ter citado, já que é canonizadíssimo).E nomes silenciados pelas academias: João Lins Caldas,Myrian Coeli, Franklin Jorge (estilista à altura do esquecido Edgar Barbosa), o ficcionista e ensaísta Nelson Patriota,o dramaturgo e poeta Racine Santos,o ensaista Manoel Onofre Jr., o romancista Eulício Farias de Lacerda.O que é de se lamentar, meu caro Marcos, é que, nessas listas, as práticas literárias, surgidas com a internet, permanecem ausentes das páginas dos livros e do jornalismo impresso.Cito dois nomes que considero da melhor qualidade, no campo da escrita infográfica: o cronista Mario Ivo e seu irmão,o poeta Carito.Abraços.
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