domingo, 5 de dezembro de 2010

Muitas estrelas e um só Rei

No Diário de Natal
matéria de hoje

Pouca gente sabe quantas vezes Roberto Carlos fez show em Natal. Os mais entendidos arriscam entre 12 e 15 apresentações. A mais antiga lembrada pelos fãs foi no Xique Xique, na década de 60, na Hermes da Fonseca. Teve ainda no Castelão, Palácio dos Esportes, Vila Folia, oito shows no Machadinho... Os dois shows seguidos desta semana Natal já sabe de có. Serão no Teatro Riachuelo, a mais nova casa de show da cidade. O primeiro, na quinta-feira, apenas para convidados. O segundo, aberto ao público e ainda com senhas à venda a preços entre R$ 400 e R$ 600.

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Um comentário:

  1. Pessoal:

    No começão da carreira, Roberto Carlos cantou no Cine São Pedro! Programa de auditório num domingo... Achavam que era viado (terminologia de época) devido a calças apertadas, cabelos mais longos e à própria voz doce. As tantas mulheres dele, depois, deviam rir de tal suposição - embora nada impeça que um gay também goste eroticamente de mulheres (todos os gays dispõem de equipamento corporal para tanto), não consta que o personagem preferiu homens ao longo da vida, o que em nada diminuiria sua excelência musical - Johnny Alf tinha vida gay pública e compôs canções como "Eu e a brisa" e "Ilusão à toa".
    Consta que, ainda antes disso, no Rio de Janeiro, João Gilberto assistiu a uma apresentação de Roberto Carlos (então desconhecido) ao vivo e registrou sua grande musicalidade. Não é pouco, vindo de quem veio.
    Roberto Carlos tem um excelente uso de voz. Via de regra, nos últimos quarenta anos, cantou um repertório ruim. No cd em homenagem a Tom Jobim, que dividiu com Caetano Veloso, mostrou-se um grande ouvinte de João Gilberto, capaz de soluções pessoais no mesmo repertório desse cantor, embora a concepção do projeto tenha sido marcada por absoluto mimetismo de arranjos em relação às gravações originais de outros intérpretes.
    E tem o tal de carisma, não é?

    Marcos Silva

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