No Diário de Natal
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O menor público registrado – e ainda assim acima do esperado pela Fundação Capitania das Artes – foram as 10 mil pessoas presentes no primeiro show do Auto, protagonizado pelo padre Antônio Maria. “Além de ser uma terça-feira, houve menos divulgação e o padre não era de atrair multidões como Marcelo Rossi. Ainda assim ficamos satisfeitos com o número de pessoas”, disse o presidente. O cachê cobrado pelo padre foi proporcional. Os R$ 30 mil pagos representaram o menor valor entre as quatro atrações nacionais convidadas para o Auto.
A cantora gospel considerada fenômeno de popularidade entre evangélicos, Aline Barros, recebeu R$ 54 mil, em noite de verdadeiro culto com a presença ainda do Coral Jovem da Igreja Adventista e uma média de público de R$ 20 mil pessoas. O cachê mais alto foi pago a Roberta Sá e Fagner. Ambos receberam R$ 80 mil. Segundo Rodrigues Neto, a negociação com Fagner começou em R$ 160 mil e baixou pela metade. “O formato de show aberto ao público, sem bilheteria, sensibiliza alguns artistas”, argumentou Rodrigues Neto.
Se a Cosern e o Midway foram as empresas responsáveis pelo investimento de R$ 1,2 milhão gastos no Auto de Natal (incluindo pagamento dos artistas), o cachê de R$ 200 mil do cantor Daniel para uma multidão de pessoas aglomeradas na área de lazer do Panatis foi custeado pelo grupo Ecocil. Rodrigues Neto desmentiu boato de que o cantor baixou o valor em razão da amizade com a prefeita Micarla de Sousa e a gratidão pelo ex-senador Carlos Alberto de Sousa – o primeiro político que trouxe Daniel a Natal, para show também na Zona Norte.
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