terça-feira, 18 de maio de 2010

Uma lei para os nossos artistas

Por Fernando Luiz
em seu blog no DN Online

Na quinta-feira, dia 12, participei rapidamente de uma reunião que realizou-se na Câmara organizada pela Frente Parlamentar de Esporte Cultura e Lazer da Câmara Municipal de Natal , e que contou com a participação de representantes da música, do esporte e das artes em geral. Em virtude do meu tempo exíguo, pois estava editando meu programa de TV, contei com a gentileza da vereadora Sargento Regina, que presidia os trabalhos, que me liberou para usar a palavra primeiro, entreguei à Frente Parlamentar um documento sugerindo a criação de uma Lei Municipal em benefício dos nossos artistas e tive que me ausentar em seguida.

Ainda voltarei a escrever aqui sobre o conteúdo do documento que entreguei à Câmara Municipal, mas por enquanto vou me ater a um fato que achei, no mínimo estranho: a ausência de um representante da FJA. Se por um lado a Capitania das Artes enviou dois representantes (o próprio presidente da entidade, jornalista Rodrigues Neto e Amauri Júnior, chefe do Departamento de Projetos e Eventos daquela entidade), a Fundação José Augusto não deu as caras por lá, nem se dignificou sequer a enviar uma desculpa antecipada.

Nós, artistas, muitas vezes nos acostumamos a reclamar, reivindicar e, de vez em quando, até disparar contra o poder público em defesa dos nossos interêsses. Mas também precisamos adquirir o hábito de reconhecer os méritos e os esforços dos gestores da área cultural, quando estes merecem. E como artista popular deste estado, não posso deixar de registrar aqui que a ausência de um representante da Fundação José Augusto em uma reunião de tal importância, é um sinal de que, por um motivo ou outro, aquele órgão não tem interêsse em discutir os problemas que afligem a classe artística da nossa capital. Se por um lado a presença de dois representantes da Funcarte é um sinal de boa vontade daquele órgão em ouvir nossas reinvidicações, a omissão da FJA pode ser uma demonstração do tratamento que ós devemos esperar receber daquele órgão daquele órgão: no mínimo, indiferença.

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