2014: politicagem provinciana ataca Natal

Por George Fernandes
No site Repórter Esportivo

Como de costume, o Repórter Esportivo ler os jornais nas primeiras horas da manhã para compartilhar com o internauta os principais assuntos sobre o esporte no RN. Nesta quinta-feira, o RE ficou surpreso ao ler em alguns blogs e colunas de jornal que ainda tem político defendendo a não demolição do estádio Machadão. Eita politicagem sem vergonha!

É impressionante como no final da primeira década do século 21, o Brasil ainda sobreviva ilhado por políticos aproveitadores. Por “coincidência”, é ano eleitoral. Caro internauta, segundo o secretário da Copa, Fernando Fernandes, a escolha de um novo projeto de estádio inviabilizaria Natal como cidade-sede da Copa 2014. É o estádio das Dunas/Novo Machadão ou nada.

Vamos parar com essa história de aparecer na mídia, em ano de eleição, para defender a não derrubada de um estádio arcaico, que não oferece qualquer conforto, que sequer tem iluminação para jogos noturnos... Em resumo: que não tem nada que preste. O Machadinho, então... Este só serve para acumular lixo e ser palco, com dificuldades, de shows musicais.

Vamos parar com essa demagogia barata. O Machadão e o Machadinho serão demolidos para a construção de uma arena multiuso, moderna, que, essa sim, vai oferecer o conforto que o torcedor potiguar merece. Se o futebol local ainda é incompatível com a realidade da nova arena, que se fortaleçam os clubes para que o futebol potiguar se modernize.

Vamos acabar com este comportamento pequeno, provinciano. Quem defende a não demolição do Machadão, com todo o respeito, pode começar a providenciar vídeos ou fazer um book nostálgico para mostrar a seus filhos e netos num futuro próximo. É difícil digerir toda esta “luta” pelo patrimônio público. Que patrimônio? Um estádio envelhecido e desconfortável?

Se assim fosse, Wembley, estádio-símbolo do futebol inglês, não seria demolido para a construção de uma arena moderna. Se o problema é o nome, sugiro aos gestores da Copa em Natal que mantenham o nome do estádio – Machadão -, mas, derrubem aquele equipamento arcaico e desconfortável para o bem do futebol potiguar... Vá desculpando o desabafo!