quarta-feira, 28 de julho de 2010

De quatro para a literatura

Editora Sebo Vermelho lança quatro livros de uma vez hoje na tenda da Feira de Livros da SBPC

O novelo do tempo estará descrito em prosa, fotos e fatos hoje na SBPC. A editora Sebo Vermelho lança quatro livros de uma vez – uma punhalada na inércia “literária” das fundações culturais do estado e município. A história começa em 1633, com o livro Os holandeses na Capitania do Rio Grande, do historiador Olavo Madeiros. O Seridó caicoense é homenageado pelas lentes dos fotógrafos João Maria Alves e Francisco Souza, com Cidade Seridoense – Caicó, e Caicó através do tempo, respectivamente. Além do soco literário deferido pelo escritor Moacy Cirne na editora Global, com o livro Dicionário do Folclore Brasileiro – uma edição desfigurada. Os quatro livros serão vendidos por R$ 30, cada, no estande do Sebo Vermelho, situado no espaço entre a TV Universitária e o Ginásio Poliesportivo.

“O livro de Olavo Medeiros Filho é tão completo que poderia ter o subtítulo de Enciclopédia dos Holandeses no RN”, afirma o editor Abimael Silva. No livro há a descrição do litoral potiguar em 1620, o desembarque na praia de Areia Preta em 1633, os massacres de Uruaçu e Cunhaú, a pretensão de construir a Cidade Nova, a Nova Amsterdã e outras passagens históricas. Para descrever a importância do registro fotográfico de uma Caicó em preto e branca, as palavras do professor e ex-diretor do Museu Seridoense, Muyrakitan Macedo, na apresentação do livro de Francisco Souza: “Afinal, o simulacro da imortalidade cabe tanto aos gestos fotografados, quanto ao ato de quem antesoura almas”. Assim também se vale a Caicó das lentes do repórter fotográfico João Maria Alves, que estará no local a partir das 10h para autógrafos do livro.

O último livro é o relançamento de Moacy Cirne, após concorrida noite de autógrafos na Livraria Siciliano do Midway. Em Dicionário do Folclore Brasileiro – uma edição desfigurada, o poeta disseca equívocos redacionais, interpretativos e comparativos da edição original do mestre Câmara Cascudo, publicada em 1956, e a reedição proposta pela editora paulista Global, em 2001 e só agora analisada com os cuidados e a abrangência midiática merecida.

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