sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Meu voto (parte 1)

Por Alex Medeiros
no Sanatório da Imprensa

Eu poderia abordar no artigo de hoje a pesquisa científica sobre o “sexo oral dos morcegos”, que acaba de ganhar o Prêmio IgNobel de coisa mais absurda do ano. Mas abordarei as eleições e meu voto, coisas de mesma insignificância e audiência.

Para prosseguimento de conversa, este colunista que vos fala por linhas impressas não vota em partido político, nem acredita em nenhum deles, pelo menos no Brasil, posto que alimento o desejo consumista de uma filiação no Partido Republicano dos EUA.

Eu voto em gente, eu acredito em gente, se bem que bem poucas. Na relação diária com meus 2 mil amigos de Twitter, tenho repetido exaustiva e desagradavelmente que “tudo aquilo que é bom para os partidos é muito ruim para a sociedade brasileira”.

No Brasil, até que alguma condenação jurídica ou uma bala de pistoleiro aloprado provem o contrário, o que diferencia os partidos políticos das quadrilhas do crime organizado é que os primeiros têm estatutos e programas devidamente legalizados.

AQUI

Um comentário:

  1. Esse país é uma piada mal contada. Ou uma foda mal gozada. Ou uma reta atravessada. Nem prestam os políticos nem há justiça eleitoral clara. Pra votar nulo, e não ser impedido, vou levar carteira de motorista, Identidade, registro de nascimento, de casamento, carteira do exame de fezes, do exame de urina, do exame de próstata, (dedada braba), do Quintas Futebol Clube, do Trabalho. Já ia me esquecendo Título Eleitoral. Talvez pela sua inutilidade. Já preguei retrato em tudo que é documento. Dizem que só vale documento oficial. Os meus são tudo recruta. Mas vou votar NULO. Com a saudação cívica de Berilo Canindé.

    ResponderExcluir