No Diário de Natal
matéria de hoje
Neste bate-papo, o diretor-geral do FestNatal, Valério Andrade, explica os motivos que levaram à exclusão de toda e qualquer obra potiguar da mostra nacional de curtas (leia mais na página 25), fato que deixou muitos fazedores de audiovisual do estado inconformados. E deixa claro que o evento é voltado ao grande público, inserindo em sua programação produções que caíram no gosto da maioria.
A mostra nacional de curtas promovida pelo Goiamum deixou de fora as produções de curtas-metragens locais por falta de qualidade. Qual sua opinião?
Tenho experiência razoável na questão. A qualidade da produção é muito relacionada ao apoio financeiro. Além da criatividade também se exigem recursos. Então, é desvantagem comparar a produção local com os curtas produzidos no Rio e São Paulo, por exemplo. Não é falta de talento. Por isso criamos essa divisão. Há oito anos promovemos o Festival do Vídeo Potiguar. E percebemos o aumento da produção a cada ano.
Qual o critério de escolha dos filmes nacionais?
Não temos essa pretensão de um Cineclube. O festival é dirigido ao grande público. Exibimos filmes de várias tendências. E a diversidade temática do cinema brasileiro é a maior da América Latina, sem entrar no mérito da qualidade técnica. Então, selecionamos alguns filmes consagrados e outros são selecionados mediante inscrição. Nada muito rígido. O importante é a oferta de diferentes temáticas.
O que o FestNatal deixa de produtivo à cidade?
Um Festival que permanece há 20 anos com enorme aceitabilidade e lotação das salas de cinema; que promove o intercâmbio com artistas e diretores nacionais, dá a sua contribuição, principalmente sendo no Nordeste, onde o patrocínio fica restrito ao poder estatal.
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