quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O filme "Lula o Filho do Brasil", no Oscar?


Por Lauro Jardim
na Veja Online

Lula, o Filho do Brasil será o filme que representará o Brasil no Oscar de 2011. É o que anunciará dentro de instantes a comissão convocada pelo Ministério da Cultura para escolher, entre 23 opções, a produção nacional que participará do processo seletivo da mais famosa premiação do cinema mundial.

Fracasso de crítica e de bilheteria no Brasil, o filme do Lula vai tentar a improvável glória internacional. Aqui, Lula , o Filho do Brasil alcançou cerca de 800 000 pagantes. Parece um bom resultado, mas não é: a prentensão de seus produtores era a de alcançar a algo perto dos 5 milhões de ingressos, em suas previsões mais pessimistas.

A equipe de Lula , o Filho do Brasil ainda terá um longo caminho a percorrer antes de pisar no tapete vermelho. A Academia americana de cinema definirá no dia 25 de janeiro as cinco obras que disputarão o prêmio de melhor filme em língua estrangeira. A cerimônia de premiação do Oscar será realizada no dia 27 de fevereiro.

A última produção nacional a disputar a categoria foi Central do Brasil, em 1999. No entanto, a participação brasileira indireta mais recente foi de Fernando Meirelles, diretor de O Jardineiro Fiel, em 2006. O filme concorreu ao Oscar de melhor atriz coadjuvante, edição, música e roteiro adaptado.

O colegiado que escolheu o filme do Lula foi integrado por quatro membros indicados pela Academia Brasileira de Cinema (CBC) e outras cinco indicações do ministro da Cultura, da Secretaria do Audiovisual do ministério e da Agência Nacional de Cinema do Brasil (Ancine). Seus integrantes são: Cássio Henrique Starling Carlos, Clélia Bessa, Elisa Tolomelli, Frederico Hermann Barbosa Maia, Jean Claude Bernadet, Leon Cakoff, Márcia Lellis de Souza Amaral, Mariza Leão e Roberto Farias.

Um comentário:

  1. Politicagem rasteira do Governo Federal.
    Mais um filmeco brasileiro que levará pau e toco no Oscar.
    Sei não.
    Esse país é realmente uma piada.
    O país do compadrio e da esquerdália mediocrática.

    ResponderExcluir