Enquanto "achismos" prevalecem no debate antecipado a respeito da cultura, emito opinião ainda mais subjetiva: espero acontecer pra depois criticar. Minha descrença é generalizada. Não posso acreditar em mudança a partir de um debate de poucos minutos e cujos convidados merecem meu voto nulo. Fui convidado, participarei e tentarei ser o mais incisivo possível. Tentarei colaborar dentro do meu papel profissional de jornalista e de cidadão descrente.
Talvez o comparativo seja inoportuno. Mas lembro da primeira reunião de músicos e afins ocorrida no auditório da Fundação José Augusto que resultou na formação da Rede Potiguar de Música. Lembro de Mirabô chegando atrasado e carregando uns 30 anos de descrença política e civil. Colocou uma pá de areia na reunião, nos propósitos e objetivos a partir do que viu, do que participou e tentou ajudar em anos de música. Não há como culpá-lo. Mas a Rede Potiguar se formou. Está caminhando bem.
Então, carrego para o debate meus poucos anos de desilusão. Assisti uma gestão cultural promissora presidida por François Silvestre. Assisti outra que fez algo em pouco tempo: a da professora Isaura Rosado. E a última que estruturou novos paradigmas e parou por aí, sem apoio, sem pulso e sem vontade. O que faço pra mudar? Reclamo, participo de debates como este, escrevo matérias críticas e outras imparciais, e o que mais? Toco fogo na Roma decadente? "Acho" que não.
[image: Porque algumas palavras são escritas com se outras com Z?]
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