Por Alexandre Matias
em Cultura na Era Digital
“Ainda não vimos a maior transformação, que é a superação destes formatos (disco, filme, livro) rumo a uma integração maior entre os diferentes suportes – o tal transmídia. Mas acho que isso ainda deve levar um tempo para se consolidar, mesmo porque existem algumas gerações que ainda vão consumir livros, filmes e discos como coisas separadas. Mas acho que a tendência maior inclui a participação da publicidade na narrativa. O fim do espaço comercial como conhecemos hoje inevitavelmente fará com que empresas busquem novas formas de mostrar o que querem vender para seu público. Se hoje a publicidade vem em forma de banners em videogames ou empresas que bancam obras de determinados artistas (modelos que já estão aí há algum tempo, mas que estão longe de serem estabelecidos), acredito que, no futuro, as marcas irão se associar a produtores de conteúdo que tenham alguma afinidade para desenvolver projetos e obras culturais que se desdobrem em diferentes áreas. O consumidor, no entanto, não deverá ficar refém de uma história que, para ser compreendida em sua totalidade, deve ser absorvida à exaustão. Pelo contrário: o conteúdo cultural do futuro deverá oferecer tanto pequenos aperitivos quanto universos narrativos complexos. O leitor/ouvinte/espectador é que escolhe o quanto deve se aprofundar.”
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Meu Deus! Quantas palavras usadas pra não dizer nada. Marcos Lima.
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